Viagem para Natal (RN): 10 dicas para você não cometer erros

Está pensando em fazer uma viagem para Natal (RN)? Então, preste atenção neste post para não cometer erros que podem comprometer o seu roteiro e sua diversão. Já estive quatro vezes no Rio Grande do Norte e para te ajudar listei abaixo dicas essenciais para quem vai viajar para Natal (RN). A seguir, os erros que você deve evitar cometer.

1 – Fazer uma viagem para Natal na época errada

Afinal, quando é a melhor época para ir para Natal? O período mais indicado é entre agosto e dezembro, quando chove menos por lá. Lembrando que, mesmo no inverno, as temperaturas continuam ótimas para curtir as praias do Nordeste.

Contudo, ao pesquisar qual época é boa para viajar para Natal, você  verá que março, abril e maio são os piores meses por serem os mais chuvosos. Para você não ficar com dúvida, eu tenho um post bem explicadinho sobre como é o clima de cada mês em Natal.

Passeio pelo Rio Potengi é bacana numa viagem pra Natal. Foto: Marcelle Ribeiro.

2 – Deixar pra comprar passagem em cima da hora

Confesso que esse foi um erro que cometi. Resolvi fazer uma viagem para Natal, no Rio Grande do Norte, com apenas 1 mês de antecedência. Portanto, acabei pagando muito mais caro na passagem do que se eu tivesse comprado com alguns meses de antecedência. Até pagando com milhas o preço estava bem salgado.

Para você economizar na passagem aérea, eu recomendo comprar com antecedência no site da Vai de Promo, onde eu mesma já comprei passagens para outras viagens que fiz. Paguei mais barato do que no site oficial da companhia aérea e deu tudo certo do início ao fim.

3 – Decidir os passeios em cima da hora

Alguns passeios, como os dos Parrachos de Maracajaú e do Rio do Fogo, não acontecem todos os dias porque dependem da maré baixa, como explicado no nosso post sobre a melhor época para ir a Natal.

Vamos dizer que você vai fazer sua viagem para Natal de segunda a sexta-feira. Daí, somente na quinta-feira você resolve que quer fazer o passeio de Maracajaú no dia seguinte, ou seja, na sexta-feira. Só que naquela semana, os únicos dias possíveis para se fazer o passeio eram de segunda a quarta, e você deixou esses dias passarem sem ter feito o tour. Ou seja, perdeu a chance de conhecer aquele lugar lindo.

Outros passeios não dependem da maré, mas requerem planejamento, porque eles não têm saída todos os dias. É que existem lugares no Rio Grande do Norte que apesar de serem lindos não são tão badalados ainda. E para estes as agências só têm saída 1 ou 2 vezes na semana e em dias da semana específicos. Isso porque as empresas dependem de um número mínimo de pessoas para oferecer os tours. Por isso, é importante se organizar.

Eu fiz todos os passeios em Natal com a Luck Receptivo (que também vende os tours no site da Civitatis). A Luck tem mais de 60 anos de experiência e é uma das maiores empresas do tipo no Nordeste. Achei todos os veículos bem confortáveis e limpos. Além disso, os guias são todos atenciosos e muito simpáticos.

Parrachos de Maracajaú, no Rio Grande do Norte. Foto: Marcelle Ribeiro.

4 – Passar tempo de menos

Ao planejar sua viagem a Natal, no Rio Grande do Norte, é importante saber que, além da capital, existem muitas coisas para conhecer também nas cidades próximas. Não dá para achar que em 4 ou 5 dias você vai conhecer tudo por lá. Eu, por exemplo, fiz mais de 10 passeios de dia inteiro e ainda ficou faltando coisa.

Então, quantos dias ficar em Natal para conhecer tudo, não só a capital, mas também outras cidades do Rio Grande do Norte? Fique pelo menos 7 dias na capital, para ter um gostinho das atrações e passeios mais famosos do estado. Mas se você quer explorar ao máximo e conhecer bem o estado, saiba que tem atração para 12 dias inteiros, sem contar o dia partida e de chegada.

Se você tem pouco tempo, recomendo ler o post sobre os 5 melhores passeios em Natal, que reúne o principal do principal mesmo. Mas se você tem um bocadinho mais de tempo, vale a pena conferir o post o que fazer em Natal, que tem dicas complementares.

Piscinas naturais de Perobas, a cerca de 1h20 de Natal. Foto: Marcelle Ribeiro

5 – Não calcular se vale a pena alugar carro

Se você está indo fazer uma viagem para Natal em grupo, avalie se não é melhor alugar um carro para conhecer o Rio Grande do Norte, porque pode ficar mais em conta. No entanto, lembre-se que alugar um carro significa que todos os dias alguém da turma vai ter que ficar sem beber para poder dirigir. Além disso, você também deve considerar os gastos com gasolina.

Para aluguel de carro, eu recomendo o site da Rentcars, onde eu mesma já aluguei carro mais de 20 vezes no Brasil e no exterior e sempre deu super certo. Além de reunir várias locadoras de grande e médio porte, nele você consegue comparar os preços e modelos dos automóveis.

No entanto, se você já está decidido a não alugar um carro, você pode contratar todos os passeios de Natal nos sites da Luck Receptivo e Civitatis.

Praia de Camurupim, litoral sul do Rio Grande do Norte. Foto: Marcelle Ribeiro.

6 – Não entender bem as regiões de Ponta Negra

O sexto erro que muita gente comete é não entender bem as regiões de Ponta Negra antes de reservar o hotel ou pousada. Ponta Negra é o bairro onde se concentra a maioria da rede hoteleira de Natal. Só que algumas ruas e trechos de Ponta Negra são muito melhores do que outros. Seja por terem mais restaurantes e bares ou por serem locais menos desertos. Além disso, tem uma região de Ponta Negra onde se concentram vários usuários de droga à noite.

Para você não escolher a acomodação errada, tem um post no blog sobre onde ficar em Natal, onde eu explico melhor sobre isso e dou dicas de hotéis onde me hospedei lá.

Praia de Ponta Negra, em Natal. Foto: Marcelle Ribeiro.

7 – Reservar resort sem saber o que te espera

Natal tem grandes resorts de frente para praia, com piscinas e atividades recreativas. Só que essas hospedagens ficam na chamada Via Costeira, uma região em que o banho de mar não é muito bom por conta das fortes ondas. Ou seja, se você se hospedar num resort por ali, saiba que você não vai aproveitar a praia do resort.

Além disso, nesta área de Natal não tem nenhum comércio. Por isso, você terá que pegar Uber sempre para ir a restaurantes, bares ou em lojas.

8 – Ir desprotegido em relação à saúde

Se você não tem um plano de saúde que te dê atendimento médico na região de Rio Grande do Norte, recomendo que compre um seguro viagem nacional. Fazer uma viagem para Natal desprotegido em relação à saúde é muito arriscado por conta dos tipos de passeio que você fará por lá.

Eu, por exemplo, fui queimada por uma água-viva em uma das praias que visitei. Além disso, fiquei toda dolorida após levar um tombo numa onda em outro passeio. Por sorte, nestes dois casos não precisei de atendimento médico. Mas e se precisasse? Seria muito melhor contar com um atendimento médico rápido e de fácil acesso, não é mesmo?

Um seguro viagem nacional como os da Seguros Promo custa a partir de R$ 4 por dia, e você ainda ganha 15% de desconto usando o meu cupom, VICIADA15.

Praia de Cardeiro, em São Miguel dos Milagres. Foto: Marcelle Ribeiro

9 – Achar que comida é barata em todo canto

Comer em barracas de praia na sua viagem para Natal pode ficar bem mais caro do que você pensa. Algumas delas, localizadas em cidades próximas a Natal, cobram em média R$ 220 num prato para 2 pessoas. Ou seja, preços do Rio de Janeiro, por exemplo!

Mas, felizmente, é bem mais barato comer nos restaurantes da capital. Para saber mais sobre os valores com alimentação, confira o post aqui do blog falando quanto custa viajar para Natal.

10 – Deixar de ir por estar sozinha

Na minha última viagem a Natal (RN) eu estava sozinha. Passei 2 semanas conhecendo o Rio Grande do Norte sozinha, em passeios de dia inteiro. E numa outra viagem, especificamente para Pipa (RN) eu também estava desacompanhada. E achei tudo bem seguro, inclusive de noite. Por isso, não deixe de ir pra lá se você não tiver um(a) companheiro(a) de viagem!

Aproveite e veja o vídeo abaixo sobre dicas de viagem a Natal (RN)!

E você, tem mais dicas de Natal (RN)? Escreva nos comentários!

Leia mais:

Marcelle Ribeiro: Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.

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