San Francisco: 5 atrações que são uma roubada

postado por Marcelle Ribeiro e atualizado em: 05/09/2019

Assim como nem tudo que reluz é ouro, nem todas as atrações que os guias de viagem dizem que são interessantes valem, de fato, uma visita. Na cidade americana de San Francisco, por exemplo, eu fui a lugares indicados por publicações de viagem renomadas, mas que foram uma perda de tempo: achei eles chatos e/ou uma perda de tempo.

Por isso, mesmo que você tenha tempo de sobra para conhecer a cidade (como eu, que passei um mês lá estudando), pense duas vezes se realmente vale a pena ir a uma dessas atrações abaixo.

 

1 – Andar pelas ruas do Castro District

Eu sou defensora da causa LGBT, mas mesmo assim, me decepcionei com o “bairro gay” de San Francisco. As “atrações” são poucas e sem graça. Em 30 segundos você tira uma foto da fachada do Castro Theatre, um cinema antigo que tem uma fachada antiga e bonita bem preservada, mas que não vai nada além disso. Em mais 30 segundos, você clica as super coloridas faixas de pedestre de alguns cruzamentos, nas cores do arco-íris.

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Castro Theatre, no bairro gay de Castro, em San Francisco. Foto: Marcelle Ribeiro

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Faixa de pedestre nas cores do arco-íris em Castro. Foto: Marcelle Ribeiro

2 – GLBT Historical Society

O meu pretexto para ir ao Castro District era o GLBT Historical Society, um museu sobre a luta pelos direitos homossexuais. Minha expectativa era encontrar farto material sobre o assunto, com fotos, textos e outros itens. A realidade: um museu minúsculo, com um punhado de fotos, alguns poucos textos interessantes e pouquíssimas peças diferentes, como os vestidos de noiva usados por um casal gay americano em um dos primeiros casamentos entre pessoas do mesmo gênero. E ainda por cima, o museu cobra entrada. Fiquei no máximo 30 minutos lá.

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GLBT Historical Society, no Castro District. Foto: Marcelle Ribeiro

3 – Kite Hill Park

Aproveitamos a nossa ida ao Castro District para ver a vista da cidade, subindo em um dos morros da região. A ideia inicial era ir ao Twin Peaks, que dizem ter um visual bonito, mas não era perto de onde estávamos. Além disso, percebemos que não seria fácil chegar lá de transporte público. Decidimos, então, ir ao Kite Hill Park, que fica a algumas quadras do museu LGBT. Depois de andarmos ladeira a cima por uns 30 minutos, chegamos ao “parque”, que é, na verdade, uma montanha sem urbanização nenhuma (não tinha nem um banco pra sentar). A vista lá de cima é Ok, mas o matagal por onde passamos nos deu medo, mesmo de dia. Lá no alto, só um velhinho com seu cachorro. Não vale o esforço nem o clima de insegurança.

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A vista do Kite Hill Park. Foto: Marcelle Ribeiro

 

4 – Visita guiada ao City Hall

Eu gosto de visitas guiadas de maneira geral: são uma boa oportunidade para conhecer melhor os lugares, com uma pessoa que entende explicando sobre a atração. Mas achei a visita guiada ao City Hall de San Francisco (que é a sede da prefeitura), sem graça. Veja: o prédio é belíssimo e super vale a pena conhecê-lo. O que não vale a pena é a visita guiada a ele, que só acontece uma vez por dia e é grátis. É que nela, você conhece tudo que pode ver se for sozinho ao prédio (sem um guia) e apenas uma sala a mais. E as explicações do guia não acrescentam muito. Ou seja, melhor ter a liberdade de ir lá na hora que quiser, do que ter que ficar preso ao horário da visita.

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City Hall, em San Francisco. Foto: Marcelle Ribeiro.

 

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Única sala do City Hall que você só conhece se fizer a visita guiada. Foto: MR.

 

5 – Japan Tower

Pense numa torre de cimento no meio de uma área cimentada em que há dois centros comerciais meio “caidinhos”, em um bairro sem atrativos: isso é a Japan Tower, o troço mais sem graça que pode existir em San Francisco. Eu fui até lá porque a torre é próxima a uma mega loja de eletrônicos aonde eu precisava ir. Mas nem se for “caminho” vale a pena.

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Comentários

  1. Anderson
    21 jun 2016

    Muito Obrigado.
    Estou indo para San Francisco agora em Julho e seu site está me ajudando muito a planejar minha viagem.

  2. Adelia
    28 out 2016

    Adorei o post!
    Muito útil saber onde “não ir” para não perder tempo em U$.

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