Roteiros em Nova York: ONU, Grand Central e Bryant Park

Nova York tem tantas atrações que o mais indicado é organizar a sua visita de forma geográfica: tente conhecer no mesmo dia os locais que são próximos uns aos outros, de preferência a pé ou usando a mesma linha de metrô. E se você puder descobrir previamente o endereço das lojas em que pretende comprar algo, é melhor, porque aí você já as encaixa no roteiro do dia.

Foi assim que tentamos fazer na nossa viagem.

No nosso primeiro dia em NY, chegamos cedinho, e às 8h30 já estávamos andando na rua. Nossa primeira parada foi a sede da Organização das Nações Unidas (ONU). Nós vimos o prédio e as bandeiras em frente dele apenas do lado de fora. Só é possível conhecer o interior do edifício em visitas guiadas, que não nos interessaram. Como é um prédio relativamente novo (e não daqueles centenários, cheios de móveis diferentes), não senti vontade de entrar lá. Por isso, tiramos umas fotos da fachada e ficamos procurando a bandeira do Brasil entre tantas outras (a danada estava escondidinha, numa ponta, molhada e encolhida!).

De uma rua próxima ao prédio da ONU pudemos tirar fotos legais do prédio que virou o meu preferido na cidade: o Chrysler Building. O brilho prata da torre do arranha-céu é hipnotizante! No quesito beleza, ganha de qualquer um de Manhattan. Como inúmeros outros prédios da cidade, ele já foi o mais alto da ilha por um tempo (no caso do Chrysler, ele foi o mais alto até o Empire State ficar pronto).

No Chrysler ficam dezenas de escritórios comerciais. O turista pode visitar o saguão, que tem um teto todo trabalhado, com desenhos de operários, e paredes bonitas.

Depois do Chrysler, fomos conhecer a principal estação de trem dos Estados Unidos, que liga NY a várias cidades do país e onde funciona também uma estação de metrô: o Grand Central Terminal. O prédio da estação é histórico, está fazendo cem anos, e é lindo. Com certeza você já o viu em algum filme. O saguão é amplo e tem lustres belíssimos.

Para conhecer melhor o lugar você pode fazer uma visita guiada ou alugar um audioguia, que é mais barato (e foi o que fizemos!).

Por US$ 8, o audioguia foi bastante útil. Foi com ele que entendemos que a pintura do teto era cheia de desenhos representando os signos do zodíaco, por exemplo.

Passamos mais de uma hora lá e o mais legal foi a Galeria do Sussurro: uma área quadrada da estação em que, se você falar voltado para o canto de uma parede, a pessoa no canto oposto escuta perfeitamente o que você falou (é que o som se propagou pelo teto).

Próximo ao Grand Central Terminal está a New York Public Library, que é uma biblioteca pública da cidade, com salões enormes e tetos super trabalhados, pintados. A fachada do prédio tem várias colunas branquinhas, me apaixonei! A visita ao prédio não é demorada, e vale super a pena.

Todo esse passeio foi feito das 8h30 às 13h mais ou menos, sem paradas para compras. Na hora do almoço, resolvemos comer uma sopa sensacional numa lanchonete de sopas maravilhosa que nos indicaram e fica na região, a The Original Soup Man, que ficou famosa com o seriado americano Seinfeld. Vou falar com mais calma desse lugar num próximo post.

Tomamos a sopa e compramos um doce para comer no Bryant Park, um parque ao lado da New York Public Library. O lugar é uma delícia, com mesinhas, cadeiras e bancos e atrai muitos americanos, que almoçam ali mesmo. Alguns compram salada (ou levam a sua de casa) ou um sanduíche e comem nas mesinhas. Outros vão ao restaurante e à lanchonete que existem ali no parque. É um espaço agradável, onde você pode ler depois de comer, bater papo, ou até acessar a wifi grátis de lá. No dia em que fomos lá, estava rolando um festival com exibição de filmes gratuitamente ao ar livre (sobre o qual já falei neste post aqui). Não fomos conferir o festival, infelizmente. Mas a gente aproveitou um minicampo de golf que montaram no parque para tentar dar umas tacadas (e demos foi risadas!).

Por volta das 14h30, voltamos ao hotel para descansar um pouco e nos recuperar do voo para os EUA. No fim da tarde, fomos a um festival de rua na Quinta Avenida, o Museum Mile Festival, que tem atrações na rua e entrada grátis em vários museus. Falei sobre esse festival neste post aqui.

Sede da ONU:

http://visit.un.org/wcm/content/

Endereço: 1st Avenue, entre a 42nd e a 48th street.  O metrô mais próximo é a estação Grand Station, das linhas 4, 5, 6 e 7. Os visitantes entram pela portaria da 1st Avenue perto da 43rd street.

Horários: As visitas guiadas acontecem de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 16h30.

Preço: 16 dólares para adultos (estudantes e idosos pagam 11 dólares).

Chrysler Building:

Endereço: 405 Lexington Avenue, entre a 42nd e a 43rd street. O metrô mais próximo é a estação Grand Station, das linhas 4, 5, 6 e 7.

Horário de funcionamento: O lobby fica aberto aos visitantes de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Grand Central Terminal:

Preço: Audioguias em inglês, japonês, espanhol, francês, italiano e alemão a US$ 8 podem ser alugados todos os dias, das 9h às 18h, no saguão principal, numa cabine sinalizada.

Tours com guia acontecem todos os dias às 12h30 e duram 75 minutos. Custam US$ 20 para adultos (US$ 15 para estudantes e idosos).

Horário de funcionamento: a estação fica aberta ao público todos os dias das   5h30 às 2h.

Endereço: Metrô para Grand Station, linhas 4, 5, 6, 7 e S.

New York Public Library:

http://www.nypl.org/

Endereço: 455, 5th AVenue, entre as ruas 42nd e a 40th. Metrô: linhas 1,2 e 3 para estações Broadway ou 42nd Street. Linhas A e C para estações 42nd Street e Eighth Avenue. Linhas D, B,M e F para as estações 42nd Street e Sixth Avenue. Linhas 4, 5 e 6 para estação Grand Central Station. Linha 7 para estação Fifth Avenue.

Preço: Grátis.

Horário de funcionamento: Segundas, quintas, sextas e sábados, das 10h às 18h. Terças e quartas, das 10h às 20h. Domingos, das 13h às 17h.

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