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Roteiro na Grécia: 12 dias em Atenas, Santorini, Mykonos e Milos

Como montar um roteiro pela Grécia? Quais são as ilhas gregas mais famosas? Eu passei 13 noites (12 dias) na Grécia e conheci três das melhores ilhas: Milos, Santorini e Mykonos. Além disso, visitei também Atenas, a capital do país. Neste post, eu vou te ajudar a entender quantos dias ficar na Grécia e vou te contar qual foi meu roteiro por lá. Mas já te adianto que escolher quais ilhas visitar é difícil, viu?

Ah, e se você quer saber quantas ilhas a Grécia tem, te digo: são cerca de 2 mil ilhas, mas nem todas são habitadas.

Navegue pelo índice abaixo, se preferir, para ir direto ao que mais te interessa:

Como ir
Quanto dias na Grécia?
Quais ilhas visitar?
Meu roteiro resumido
Meu roteiro com detalhes
Passeios de barco na Grécia
Por que não fiz um cruzeiro?
Ir de barco ou avião para as ilhas?
Quando ir para a Grécia?

Praia de Firopotamos, na ilha de Milos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Como viajar à Grécia?

Não existem voos diretos do Brasil para a Grécia. Você vai precisar fazer escala em algum outro país da Europa, provavelmente na Espanha, Itália, França, Holanda, Portugal ou Inglaterra.

Eu recomendo que você fique de olho no site da Vai de Promo para conseguir comprar passagens aéreas mais baratas. Eu mesma já comprei lá e deu tudo certo.

Quanto tempo ficar na Grécia?

Fique pelo menos 10 dias na Grécia, porque esse é o tempo que você vai precisar para conhecer Atenas e mais duas ilhas. Além disso, nestes 10 dias já está incluso o tempo que você vai levar para se deslocar entre os destinos.

Para conhecer Atenas, bastam 2 dias inteiros. O restante dos dias você vai dividir de acordo com as ilhas que escolher. Caso coloque uma ilha maior (ou com mais atrações) no seu roteiro pela Grécia, fique mais dias nela, e menos nas ilhas menores (ou com menos atrações).

Eu passei 13 noites (12 dias) no país e conheci três das melhores ilhas gregas: Santorini, Mykonos (as duas ilhas mais famosas da Grécia) e Milos (menos conhecida, mas super romântica e linda). Mas calma que já já vou te explicar meu roteiro pela Grécia.

Praia de Agios Sostis, em Mykonos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Quais ilhas visitar na Grécia?

A primeira dica para o seu roteiro na Grécia que dou é: ao pesquisar quais as melhores ilhas gregas para visitar, preste bastante atenção nas fotos delas e no perfil de cada uma.

Algumas ilhas são mais tranquilas e não atraem multidões de turistas, mas podem ser belíssimas. Outras atraem mais jovens baladeiros. Algumas atraem casais, e há, ainda, as ilhas preferidas pelo público LGBTQIAPN+.

Além disso, existem ilhas que, a princípio, podem até não ser super visitadas por pessoas como você, mas que têm tudo que você busca. É o caso de Mykonos, por exemplo. Essa ilha é mais famosa por atrair jovens em busca de festa e o público LGBTQIAPN+. Porém, ela tem o combo que a maioria dos brasileiros procura na Grécia: casinhas branquinhas típicas e praias lindas. Por isso, ela é ótima também para casais heterossexuais que não curtem balada. Vai por mim, eu fui pra lá com o maridão e achei incrível!

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Ilhas da mesma região otimizam seu roteiro na Grécia

Outra dica que vai te ajudar a otimizar seu roteiro na Grécia é escolher ilhas de uma mesma região para visitar, porque isso vai facilitar bastante a sua vida. É que as ilhas gregas estão bem espalhadas em várias regiões, em volta da área do “continente”. Ir de uma ilha de um “grupo” para outra ilha que pertence a outro “grupo” requer uma logística maior do que conhecer ilhas de um mesmo grupo.

Por exemplo: é muito mais fácil e rápido ir de uma ilha do grupo Cíclades para outra do mesmo grupo do que viajar de uma ilha jônica para uma ilha Cíclades. Porque tem mais voos, mais ferrys e as distâncias são mais curtas.

Quando eu estava começando a planejar meu roteiro pela Grécia, eu pensei em conhecer a ilha de Zakynthos, que é uma ilha jônica. No entanto, na mesma viagem, eu queria visitar também as ilhas de Milos e Santorini, que são da região Cíclades. Nesse caso, para ir a Zakynthos, eu teria que  voar de volta pra Atenas e de lá pegar outro voo. Ou seja, ia perder quase um dia todo de viagem.

Além disso, ir de barco para Zakynthos partindo de uma ilha do grupo das Cíclades era inviável, porque levaria dias. Por isso, desisti de ir a Zakinthos nesta viagem e optei por conhecer apenas ilhas Cíclades (Milos, Santorini e Mykonos), que são lindíssimas também.

O lindo pôr do sol em Santorini. Foto: Marcelle Ribeiro.

Meu roteiro pela Grécia (resumido)

Eu viajei para a Grécia no final de um mês de maio. E, sim, deu pra curtir praia mesmo ainda sendo final de primavera (e não verão). Meu roteiro na Grécia foi assim:

• 1º dia – Chegada em Atenas à noite, vinda da Turquia. Apenas dormimos.
• 2º e 3º dias – Atenas
• 4º dia – Manhã: Lancha rápida de Atenas para Milos de manhã cedo. Resto doa dia: Milos
• 5º e 6º dias – Milos
• 7º dia – Manhã: Barco de Milos para Mykonos. Tarde: praia em Mykonos
• 8º, 9º e 10º dias: Mykonos
• 11º dia: Barco de Mykonos para Santorini. Tarde: Pôr do sol em Santorini
• 12º e 13º dias: Santorini

Ou seja, considerando “dias turistáveis”, eu passei:

• 2 dias inteiros em Atenas
• 3 dias praticamente inteiros em Milos
• 3 dias e meio em Mykonos
• 2 dias e meio em Santorini

O resto do tempo foi gasto em deslocamento.

Casas no alto do penhasco em Oía. Foto: Marcelle Ribeiro.

Meu roteiro pela Grécia: mais explicado

Dias 1, 2 e 3: Atenas

Atenas é história pura e meu marido simplesmente ama saber sobre povos antigos e curte ver ruínas, templos e outras coisitas do gênero. Eu confesso que isso não é muuuito a minha praia, porque não gosto dessa coisa de “imagine que nesse monte de pedra amontoada e quebrada existia um templo” rsrsrsrsrs. Mas, ainda assim, eu achava que tinha que ir a Atenas.

A cidade é interessante, mas não foi a que mais gostei em toda a viagem. Pode ser vista sem muita pressa em um dia e meio, se você não for daquelas que quer fazer compras. Eu fiquei lá dois dias inteiros e foi mais que suficiente. Se não visitei mais atrações é porque as pernas já estavam doídas depois de uma semana de andanças na Turquia.

1º dia: Chegada

No primeiro dia, eu cheguei de noite em Atenas, vinda da Turquia. Então, só fui dormir no Hotel Athens Way, que não fica numa área turística, mas também não fica distante das atrações. É que foi difícil achar hotel bom a preços que não fossem extorsivos em regiões da capital mais atraentes para turistas, como Plaka. Por isso, resolvemos ficar num hotel que me pareceu legal e a preços razoáveis, apesar de termos que usar o metrô para turistar.

O hotel fica numa rua meio inclinada, a umas quatro quadras do metrô Panepistimio. Achei ele super confortável, com ar-condicionado, cama boa e café da manhã gostoso. Na rua do hotel, há uns dois restaurantes/cafés charmosinhos e umas lanchonetes baratas. Super indico!

Templo de Hefesto é um dos prédios preservados em Atenas. Foto: Marcelle Ribeiro.

2º dia: manhã em Atenas

O 2º dia do meu roteiro na Grécia foi dedicado aos lugares imperdíveis de Atenas. E, claro, a Acrópole estava no topo da lista. Você pode escolher entre comprar somente o ingresso ou contratar uma visita guiada pelo local.

A Acrópole começou a ser construída no século 5 a.C. para representar as realizações políticas e culturais da Grécia. O conjunto de construções tinha uma função de proteção militar, pois tem uma posição estratégica, no alto.

A primeira construção que vimos foi o Teatro de Dionísio, cujas ruínas estão beeeemm… em ruínas! rsrsrsr

O que restou do Teatro de Dionísio. Foto: Marcelle Ribeiro.

Depois, vimos o Teatro de Herodes Ático, construído em 161 d.C. Ele foi restaurado em 1955 e hoje é usado para concertos ao ar livre.

Teatro de Herodes Ático. Foto: Marcelle Ribeiro.

Subimos uma ladeira e chegamos à principal atração da Acrópole, o Pártenon. Ele teve vários usos ao longo do tempo e depois que você fica sabendo de tudo que rolou lá, fica impressionado pelo troço ainda estar de pé.

Primeiro, foi um templo construído em homenagem à deusa Atena, protetora da cidade. Havia uma enorme estátua dela lá dentro, de 12m de altura. Depois disso, o Pártenon já foi igreja, mesquita e até um arsenal (e sofreu com uma explosão!).

O Pártenon sendo restaurado. Foto: Marcelle Ribeiro.

Descemos a Acrópole e fomos andando até o Museu de Ágora Antiga. Lá era o centro político e religioso da antiga Atenas e tinha também escolas e lojas. No museu, há objetos achados na Ágora, como estátuas e vasos de cerâmica.

Depois, perambulamos pelas ruas do bairro de Psyrrí, cheias de lojinhas de artesanato e roupas. Compramos umas lembrancinhas e paramos para almoçar.

Rua com lojinhas no bairro de Psyrrí, em Atenas. Foto: Marcelle Ribeiro.

2º dia: tarde em Atenas

À tarde, andamos mais uns metros até o Templo de Zeus Olímpico, que já foi o maior templo grego. Ele tinha 104 colunas, com 17 metros de altura cada. Hoje, há apenas algumas colunas de pé. A visita foi rapidinha, porque não tinha muita coisa para ser vista.

Templo de Zeus Olímpico. Foto: Marcelle Ribeiro.

Como estávamos pertinho, demos um pulinho para conhecer o estádio Panathinaikon, ou Estádio de Atenas. Este foi o primeiro estádio dos Jogos Olímpicos de 1896. Não pagamos a entrada, pois do lado de fora dava para ver todo o estádio.

Estádio Olímpico de Atenas. Foto: Marcelle Ribeiro.

A tarde estava bem calorenta e como eu adoro natureza, fizemos uma pausa para descansar nos Jardins Nacionais, também ali pertinho. Caminhamos até achar um laguinho, e depois sentamos para relaxar. O lugar é cheio de árvores, mas tinha poucas flores quando eu fui. Mesmo assim, é bem bonito e agradável, com palmeiras que lembram as do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

Eu nos Jardins Nacionais. Foto: Maridão.

A nossa última atração nesse dia foi o Parlamento grego, que eu confesso que achei meio sem graça. Esperava um prédio lindo e com protestos em frente, já que o país estava em uma crise econômica daquelas quando fomos! Mas, que nada! É um prédio sem muitos atrativos e só tinha uma dúzia de turistas lá na frente. O engraçado são os dois soldados que ficam na frente do parlamento, fazendo uma coreografia meio louca, sacudindo os pés com uns sapatos com pompom…

Parlamento grego. Foto: Marcelle Ribeiro.

Soldados do parlamento. Foto: Marcelle Ribeiro.

Encerrando nosso 2º dia do roteiro pela Grécia, descansamos um pouco no hotel e à noite fomos comer na região de Monastiraki.

3º dia: manhã em Atenas

Nosso 3º dia em Atenas foi dedicado aos museus da cidade, que conhecemos com bastante calma.

Começamos os trabalhos vendo a fachada da Academia de Platão, pertinho da estação de metrô mais próxima do nosso hotel, a Panepistimio. Era um lugar em que se ensinava filosofia. O atual prédio foi construído em 1887 e há estátuas de Sócrates e Platão em frente dele.

Academia de Platão. Foto: Marcelle Ribeiro.

Estátua em frente ao prédio. Foto: Marcelle Ribeiro.

Na sequência, pegamos o metrô e fomos para o Museu Arqueológico Nacional de Atenas, onde vimos máscaras mortuárias de ouro, joias, estátuas grandiosas e jarros de cerâmica. Passamos quase duas horas lá. Tem bastante coisa para ver!

Pedaço do friso do Pártenon. Foto: Marcelle Ribeiro.

3º dia: tarde em Atenas

Em seguida, pegamos o metrô para a região da Acrópole. Almoçamos nas redondezas do “novo” Museu da Acrópole e, em seguida, fomos visitá-lo. O museu fica do lado de fora e é o mais famoso da cidade. Reúne objetos encontrados na Acrópole.

Ele é interessante porque tem muitos painéis que explicam como era a vida na Grécia antiga, como eram os casamentos, a política e a organização da cidade. Mas é legal para quem gosta de ler os painéis do museu, porque o que eu vi não era tão impressionante: tem muitos pedaços de colunas, e coisas da série “imagine que este pedaço de mármore era uma parte de um templo”.

Fachada do Museu da Acrópole. Foto: Maridão.

No último andar do museu, há a Galeria do Pártenon, com fragmentos do friso do Pártenon e explicações sobre ele. Do museu, o visitante tem uma boa vista para a Acrópole. Pena que não dá para tirar fotos lá dentro. O museu foi construído sobre as escavações de um antigo povoado cristão, que podem ser vistas, em parte, logo na entrada.

A Acrópole vista do Novo Museu da Acrópole. Foto: Marcelle Ribeiro.

Passamos umas 2h30 no Museu da Acrópole. Ainda teria dado tempo de andar mais um pouco pela cidade se quiséssemos, mas estávamos exaustos… E como teríamos que madrugar para pegar uma lancha para a ilha de Milos no dia seguinte, decidimos ir descansar no hotel.

Dias 4, 5 e 6: Milos

As ilhas mais famosas da Grécia (pelo menos entre brasileiros) são Mykonos, Santorini e Zakynthos.

Eu já expliquei por que abri mão de Zakynthos no meu roteiro pelas ilhas gregas. Eu já estava decidida a conhecer Santorini, que apesar de não ser a mais indicada para quem quer curtir praia, é a mais famosa ilha grega, com hotéis em penhascos e um pôr do sol de cair o queixo.

Porém, quando eu estava pesquisando para o meu roteiro na Grécia, li sobre a ilha de Milos, também uma ilha Cíclades (como Santorini e Mykonos). Vi que ela tinha praias lindas, tranquilas e sem muita muvuca. E foi a escolha mais acertada que fiz na viagem, porque Milos é tudo de bom. Tanto que pra mim é a ilha grega mais bonita (pelo menos dentre as que visitei). Ganhou, inclusive, da famosa Santorini.

Meu roteiro foi assim:

• 4º dia: Chegada às 9h30 de barco vindo de Atenas. Check-in no Hotel Eleni. Alugamos um carro e fomos conhecer três praias: Firopotamos, Sarakiniko e Papafragas.
• 5º dia: Fomos de carro alugado para as praias de Tsigrado, Firiplaka e Paleohori.
• 6º dia: Passeio de barco em Milos. Conhecemos o Cabo Vani e as cavernas de Sikia e Kleftiko.

Não encontrei o mesmo tour de barco que fiz para te recomendar. Porém, no lugar dele, te indico este passeio de catamarã por Milos e Poliegos, que é bem parecido com o que eu fiz.

Veja mais dicas sobre a o que fazer em Milos nesse post.

Praia de Paleohori, em Milos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Dias 7, 8, 9 e 10: Mykonos

Nas minhas pesquisas iniciais para meu roteiro pela Grécia, eu não pensava em ir a Mykonos, porque a ilha tem fama de baladeira.

Eu não sou muita de vida noturna super animada, apesar de gostar de ir a festas de vez em quando. Porém, eu tinha tempo pra ir a mais uma ilha da Grécia além de Milos e Santorini (que foi a primeira que eu decidi conhecer).

As outras ilhas que concorriam (pelo menos no meu roteiro) com Mykonos também me causavam dúvidas. A ilha de Ios é perto (também é do grupo “Cíclades) e costuma ser mais barata que Mykonos, mas também é baladeira, e atrai gente bem mais jovem, na faixa dos 18 a 20 anos. Já Folegandros, outra ilha próxima, me parecia “paradona” demais e não achei que tivesse praias lindas (ao menos pelas fotos que vi).

Daí comecei a ver muitas fotos de praias de Mykonos e achei elas bem bonitas, com água cristalina e sem ondas. E foi assim que Mykonos não apenas entrou para o meu roteiro pela Grécia como teve mais dias que as demais ilhas. Gostei bastante de lá. E olha que ignoramos quase que totalmente as baladas! Ou seja, Mykonos vale a pena mesmo se você só quer tomar sol, ver casinhas brancas e jantar num lugar legal.

Praia de Psarou, na ilha de Mykonos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Meu roteiro em Mykonos

Continuando o meu roteiro pela Grécia, mas agora explicando a parte de Mykonos:

• 7º dia – Levei 5h para ir de barco de Milos para Mykonos. Fizemos check in no nosso hotel, o Artemoula’s Studios. Alugamos um quadriciclo e fomos conhecer a praia de Platys Gialos.
• 8º dia – Praias de Agios Sornos, Panormos e Super Paradise de quadriciclo + pôr do sol em Mykonos Town.
• 9º dia – Praias de Psarou, Ornos e Paradise de quadriciclo.
• 10º dia – Praia de Paragos de quadriciclo.

Ficou um pouco puxado conhecer mais de duas praias por dia, mas em algumas delas ficamos pouco tempo, até porque não havia guarda-sol para alugar.

Veja mais informações sobre o que fazer em Mykonos nesse post.

Praia de Paradise, na ilha de Mykonos. Foto: Marcelle Ribeiro.

Dias 11, 12 e 13: Santorini

Se você tem na sua cabeça alguma imagem de ilha grega, é provável que pense nas casinhas brancas e nas paisagens de tirar o fôlego. E é exatamente isso que você encontra em Santorini, considerada uma das ilhas mais bonitas da Grécia.

Lá tem praias para fugir do calor grego e se encantar pela paisagem do pôr do sol, passeios de barco para ver as belezas naturais da ilha e restaurantes com comidas gostosas. É o destino perfeito para lua de mel ou casais.

Meu roteiro pela Grécia foi concluído por Santorini. Segue o que fiz dia a dia por lá:

• 11º dia: Fui de barco de Mykonos para Santorini. À tarde, em Santorini, conheci a região de Oía. Fiz umas comprinhas e vi o pôr do sol.
• 12º dia: Praias de Kamari e Red Beach de carro alugado.
• 13º dia: Praia de Perissa + Fira (o “centrinho” de Santorini) de carro alugado.

Se você vai colocar essa ilha no seu roteiro na Grécia, esse post sobre o que fazer em Santorini vai te ajudar demais!

Mas já adianto que escolher hotel por lá é difícil. Por isso, recomendo ler o meu texto sobre onde ficar em Santorini.

Praia de Santorini. Foto: Marcelle Ribeiro.

Por que não incluí um cruzeiro no meu roteiro pela Grécia?

Você deve ter reparado que meu roteiro na Grécia não incluiu um cruzeiro, né? Eu não quis fazer um cruzeiro porque eles destinam pouquíssimo tempo a cada ilha. E eu queria ver tudo com calma, sem aquele estresse de “está na hora de entrar no navio”.

Aorei esse esquema que fiz, porque deu tempo de sobra para conhecer tudo que eu queria e de uma maneira bem relaxada. Com direito a cochilo depois do almoço!

Melhor viajar de barco ou de avião entre as ilhas gregas?

Viajar de avião entre uma ilha grega e outra nem sempre é fácil, porque as empresas aéreas quase não têm voos ligando uma ilha diretamente a outra. Por exemplo: se você quer ir da ilha X para a ilha Y, muito provavelmente você terá que pegar um avião da ilha X para Atenas e depois de Atenas para a ilha Y.

Apesar de os voos entre as ilhas e Atenas serem curtos e rápidos, nem sempre o voo que vai de Atenas para a ilha que você quer sairá num intervalo pequeno de horas. Ou seja, você provavelmente terá que mofar no aeroporto de Atenas por horas, ou até dormir lá. Assim, é comum que para ir da ilha X para a ilha Y, você perca um dia inteirinho de viagem.

Uma questão envolvendo as viagens de barcos é que há trajetos que não são oferecidos todos os dias. Por exemplo: pode ser que você queira viajar da ilha X para a ilha Y numa terça-feira e que naquele dia não saia nenhum barco para a ilha Y. E é claro, isso complica seu roteiro pela Grécia.

Casas na ilha de Santorini. Foto: Marcelle Ribeiro.

Outras questões sobre deslocamento na Grécia

No verão, costuma haver mais barcos por semana que na primavera, e na primavera há mais barcos que no outono, e por aí vai. No inverno, uma ilha pode ficar dias sem barco, porque as condições climáticas pioram.

Ah! Ilhas grandes e mais famosas têm mais barcos por dia.

Outra coisa que pode impactar seu roteiro na Grécia são os cancelamentos e atrasos de viagens de barco, que são bem comuns. Isso acontece geralmente por causa do vento ou do mar muito agitado. Daí você pode chegar lá no cais e descobrir que seu barco só vai sair dali a horas, porque tá ventando demais… E a programação vai para o beleléu!

MARCELLE: colocar wudget da 12Go.

Melhor comprar passagem de barco com antecedência?

Não recomendo deixar para comprar as passagens horas antes, porque é grande o risco de não haver lugar no barco. Há muitos barcos grandes e, mesmo nos catamarãs, há muitas poltronas disponíveis. Mas para quê correr o risco de não achar lugar e deixar de fazer uma atração do seu roteiro na Grécia?

Eu comprei quase todas as minhas passagens de barco com 45 dias de antecedência. No site 12Go, você consegue ver preços, horários, tempo de viagem, comparar o serviço de diferentes empresas e ainda comprar as passagens online! Já comprei lá para várias viagens, em diferentes países, e sempre tive uma experiência muito boa.

Ah, preste atenção ao nome do cais onde você vai embarcar, porque uma mesma cidade ou ilha pode ter mais de um cais.

Ferry na Grécia. Foto: Marcelle Ribeiro.

Qual a melhor época para visitar a Grécia?

Se você quer curtir praia, vá do final de maio ao início de setembro, porque assim você pega o final da primavera e o verão. Eu fiz meu roteiro na Grécia no final de maio e já estava quentinho o suficiente para entrar no mar sem passar frio. Mas saiba que os meses de julho e agosto (verãozão) são mais caros, porque é a época em que os europeus normalmente tiram férias.

Leia também:

• Seguro viagem para a Grécia: Atenção para não errar ao escolher!
• Índice de posts sobre a Grécia

Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.