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Pico da Tijuca: Como fazer a trilha na Floresta da Tijuca (Rio de Janeiro)

Segundo ponto mais alto do Rio de Janeiro (no caso, a cidade, e não o estado), o Pico da Tijuca, com 1.022 metros de altitude, fica atrás apenas do Pico da Pedra Branca, que tem 1.025 metros. E é uma ótima trilha na Floresta da Tijuca, um parque nacional que fica dentro da capital do estado. Mas qual a dificuldade da trilha? É segura? Precisa de guia? Neste post eu conto tudo!

O Parque Nacional da Tijuca tem várias trilhas, como a da Pedra Bonita, por exemplo, e o Pico da Tijuca é uma das ótimas opções de lá. É o mais alto ponto do Parque Nacional da Tijuca, que reúne muitas belezas.

E a caminhada compensa, porque do alto do Pico da Tijuca o visitante pode apreciar uma vista muito bonita, da Mata Atlântica exuberante, das Pedras da Gávea e Bonita (que ficam no Parque Nacional da Tijuca), da Ponte Rio-Niterói e principalmente da zona norte da cidade, com os estádios Engenhão e Maracanã.

Sucessão de montanhas ao fim da trilha. Foto: Maridão.

Trilha do Pico da Tijuca – Como chegar

A melhor maneira de ir à área da Floresta da Tijuca onde fica a trilha do Pico da Tijuca é de carro, porque você vai economizar “pernas” e evita andar mais do que o realmente necessário.

Se você for de ônibus, o coletivo vai te deixar na praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista. Em seguida, você vai ter que caminhar até a entrada do parque e até uma área dele chamada Bom Retiro, por uma estradinha asfaltada interna por onde os carros circulam.

Porém, só essa caminhadinha até o Bom Retiro, dizem, já leva 1h para ser percorrida. Nós fomos de carro e estacionamos no Bom Retiro. A partir do Bom Retiro, levamos 1h10 para fazer o trecho de ida da trilha.

Trecho íngreme da trilha. Foto: Maridão.

Pico da Tijuca – Altura

O Pico da Tijuca tem 1.022 metros de altura e de lá, como eu disse, você tem uma bela vista. É o segundo ponto mais alto da cidade do Rio de Janeiro. O primeiro é o Pico da Pedra Branca, que tem 1.025 metros e fica na Zona Oeste da capital.

Pedras da Gávea e Bonita e a zona oeste vistas do Pico da Tijuca. Foto: Marcelle Ribeiro.

Dificuldade da trilha

A trilha tem 2.800 metros até o topo. O grau de dificuldade é classificado como moderado pelo parque.

Quando fui, estava com jovens sedentários e sem guia (como a maior parte dos visitantes). O calor era grande, é verdade, mas praticamente durante todo o percurso as árvores protegem os visitantes do sol.

Achei a trilha tranquila, porque havia poucos trechos íngremes. Não é do tipo “escalaminhada”, você não vai precisar das mãos, de cordas, nada disso. Levamos 1h para descer de volta até o estacionamento.

O percurso é bem sinalizado, seguro e, portanto, não há perigo de se perder mesmo sem guia. Na entrada da trilha, no Bom Retiro, há uma bica para molhar o rosto, mas a água não é potável (e não vi ninguém vendendo água lá). Um guarda florestal anota o nome de um dos integrantes do grupo e o número de pessoas que estão subindo, para ter controle de quantos visitantes estão lá. É importante levar água geladinha e repelente (há mosquitos mesmo!! e olha que eu não costumo atraí-los).

A parte mais chatinha da trilha é uma escadaria “esculpida” na rocha do topo do pico. À primeira vista ela pode assustar, porém, não tem perigo e é tranquilo de subir. Além disso, eu achei a vista dos primeiros degraus mais bonita até que a proporcionada do alto do pico propriamente dito (onde a vegetação cobre boa parte da paisagem).

Escadaria ao final da trilha. Foto: Marcelle Ribeiro.

Pico da Tijuca x Bico do Papagaio: qual a trilha mais bonita?

O início da trilha para o Pico da Tijuca é o mesmo que leva a outro pico do Parque Nacional da Tijuca, o Bico do Papagaio, que ainda não conheci. Porém, meus parentes que foram aos dois picos disseram que o do Bico do Papagaio é mais bonito que o Pico da Tijuca, porque as praias da Zona Oeste são avistadas com mais beleza, enquanto no Pico da Tijuca a paisagem é principalmente dos prédios e construções da zona norte (também se vê a Zona Oeste e uma pontinha de praias, mas a Zona Norte é que domina).

Apesar de a trilha do Bico do Papagaio de ser mais curta (2.345 metros de comprimento, só de ida), ela é mais puxada que a trilha do Pico da Tijuca. O próprio Parque Nacional da Tijuca classifica o Bico do Papagaio como de dificuldade difícil.

Maracanã e Zona Norte vistos da trilha. Foto: Marcelle Ribeiro.

Veja este vídeo para saber mais sobre as trilhas do Rio de Janeiro

Trilha do Pico da Tijuca x Trilha da Pedra Bonita: qual a mais bonita?

Qual trilha da Floresta da Tijuca vale mais a pena: a do Pico da Tijuca ou a da Pedra Bonita, no bairro de São Conrado (leia sobre o passeio para a Pedra Bonita aqui)? Nesta comparação, também achei que o Pico da Tijuca perde no quesito beleza. Entretanto, mesmo assim curti bastante o passeio.

Pena que não deu tempo de tomarmos banho na Cachoeira da Almas, que fica a 3km da entrada do parque (mas não fica no percurso até o Pico da Tijuca). Mais um motivo para eu voltar lá!

Informações básicas para ir ao Pico da Tijuca

O Pico da Tijuca fica no Setor Floresta da Tijuca do Parque Nacional da Tijuca. A entrada é pela Praça Afonso Vizeu, no Alto da Boa Vista. O acesso é pela Estrada do Alto, tanto vindo da Tijuca (pela Av. Edson Passos) quanto da Barra da Tijuca e do Itanhangá (pela Estrada das Furnas). As linhas de ônibus 301, 333, 308, 309 e 345 levam até a Praça Afonso Vizeu.

Dá para fazer a trilha do Pico da Tijuca todos os dias, inclusive feriados (até no Natal e Ano Novo), das 8h às 17h (até às 18h durante o Horário de Verão).

Telefones do Parque Nacional da Tijuca: (21) 2491-1700/ 2492-2252 / 2492-2253.

A entrada é grátis.

E se você quer saber sobre atrações bem fáceis de chegar no parque, vale a pena a leitura do post do blog Uma Senhora Viagem sobre a Floresta da Tijuca.

Vista panorâmica do Pico da Tijuca. Foto: Marcelle Ribeiro

Conclusão

Em conclusão, o Pico da Tijuca é boa opção pra variar de ares e fazer exercício na cidade. E você, quais trilhas do Rio de Janeiro já fez? Comenta aqui!

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Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.