América do Sul > Chile > Pucón > O que fazer em Pucón? Dicas de 13 passeios e como organizar a viagem

O que fazer em Pucón? Dicas de 13 passeios e como organizar a viagem

Pucón é uma cidade chilena cheia de opções para turismo de aventura e de natureza, como trilhas, trekking até o topo do vulcão Villarica, tirolesa, rapel e rafting, além dos famosos banhos em termas. Com tantas atrações bacanas, fica difícil decidir o que fazer em Pucón, no Chile. Por isso, nesse post eu vou te ajudar a selecionar passeios em Pucón (ou nos arredores da cidade), dar dicas de onde comer, hospedagem e muito mais! Se preferir, use o índice abaixo como guia.

O que fazer
Roteiro em Pucón
Quantos dias ficar
Onde ficar
Onde comer em Pucón
Como chegar a Pucón
Pucón ou Puerto Varas?

Vulcão Villarica, na região de La Poza, no centrinho de Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro.

O que fazer em Pucón

Antes de tudo, preciso dizer que para conhecer a região o ideal é ter um carro, pois quase todas as atrações não são na cidade propriamente dita, mas sim nos arredores. Algumas são mais distantes, outras são mais pertinho.

O que fazer na cidade de Pucón

1 – La Poza

É um região pequena à beira do lago Villarica onde ficam estacionados muitos barcos. Tem um letreiro com o nome da cidade em que você pode tirar fotos com o vulcão Villarica ao fundo e uma praça com jardim e estátuas. Em poucos minutos você conhece.

Região de La Poza, no centrinho de Pucón. Foto: Ticianne Ribeiro.

2 – Plaza de Armas

Esta praça é super arborizada, tem estátuas dos índios Mapuche, que viveram na região há anos e anos e banquinhos onde é gostoso sentar e ver o tempo passar. Fica bem no centrinho de Pucón, perto de vários hotéis e restaurantes.

Plaza de Armas, no centrinho de Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro.

3 – Playa Grande

Para quem procura o que fazer em Pucón e não quer ter que pegar um carro para tomar banho em um lago mais distante, tem a Playa Grande. Na verdade, ela é um trecho do lago Villarica. Por lá tem guarda-sol, cadeiras e muitos caiaques para alugar. A água é paradésima e a areia é preta, por causa da proximidade com o vulcão.

A Playa Grande tem também restaurantes e lanchonetes grandes, com chuveiro.

Playa Grande, no centro de Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro.

Passeios nos arredores de Pucón

4 e 5  – Saltos La China e El León

La China e El León são duas cachoeiras lindas e bem altas, com cerca de 70 metros de altura, uma perto da outra, a 31 Km da cidade de Pucón. Ambas ficam em terrenos privados e o acesso até elas é feito por boas estradas, sendo a maior parte asfaltadas. O trecho de estrada de terra dá facilmente para ser percorrido em um carro 1.0.

Primeiro fomos na La China, onde chegamos após 15 minutos de trilha fácil. Por lá tem um poço legal para banho, mas a água é a mais congelante onde já coloquei os meus pezinhos na vida. E olha que era verão, a temperatura estava uns 23ºC. A entrada custa 4 mil pesos por pessoa (cerca de R$ 25 ou US$ 5, Abril/23). Além disso, tem um banheiro e lugar para comprar água. Dá para fazer rapel na cachoeira também.

Salto La China. Foto: Ticianne Ribeiro.

Na sequência, fomos de carro para o Salto El León, que fica a 2 Km do Salto La China. Nesta cachoeira não é permitido tomar banho, mas mesmo assim vale a visita, porque ela é linda! A trilha até ela é coberta e plana, super fácil. Você leva 10 minutinhos. A entrada custa 2.500 pesos (cerca de R$ 14 ou US$ 4,13, Abril/23).

Nosso passeio até essas duas cachoeiras levou cerca de 3h, contando do horário que saímos de Pucón até o nosso retorno ao nosso hotel.

Salto El León, em Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro.

6 – Ojos de Caburga

É um trecho de rio que tem águas cor de esmeralda. Infelizmente quando passamos lá o horário de visitação já havia se encerrado. Cobra-se entrada e há estacionamento no local. Fica a 19 Km do centrinho de Pucón.

7 – Vulcão Villarica

Outra atração que domina o cenário em Pucón é o vulcão Villarica, um dos mais ativos do Chile. Isso porque sua última erupção aconteceu há relativamente pouco tempo, em 2015. Apesar de não termos visto lava, vimos fumacinha saindo dele e chegamos até que bem perto.

De praticamente todo canto da cidade de Pucón e das cidades vizinhas você vê o belo Villarica. Os mais aventureiros podem fazer um trekking até o cume, de dia inteiro e bem difícil, mas possível mesmo para quem nunca escalou. Basta ter muita disposição, força nas pernas e coragem. O trekking custa, em abril de 2023, 121 mil pesos (US$ 142 ou R$ 747).

Na base do vulcão Villarica, em Pucón. Foto: Ticianne Ribeiro.

Nós fomos lá na base, de carro mesmo, dar uma espiada. A estrada até lá é de terra, mas é boa e carros 1.0 conseguem fazer o trajeto.

Achei interessante a visita, mas confesso que achei o Villarica mais bonito visto de longe, da cidade, pois assim dá para ver a grandiosidade dele, que tem mais de 2.800 metros de altura. De perto não tem tanta graça.

8 – Lago Caburga

Ao decidir o que fazer em Pucón, dê uma passadinha no Lago Caburga, que é uma espécie de praia para os chilenos, com suas águas calmas, sem ondas e areia preta vulcânica. Por lá há estrutura de guarda-sol e cadeira e lanches. Além disso, dá para praticar esportes aquáticos como caiaque e Stand Up Paddle.

Lago Caburga, em Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro

9 – Parque Nacional Huerquehue

Já o Parque Nacional Huerquehue tem trilhas com mirante lindo e lagos. Ou seja, não deixe de fora do roteiro quando estiver decidindo o que fazer em Pucón. Fizemos uma trilha de 7h de duração (8,8 Km no total), de nível de dificuldade média com algumas subidas meio cansativas. Esta trilha se chama Los Lagos e passa por 3 lagos. Ela é bem segura e sinalizada e dá para fazer sem guia.

A primeira parada é o Lago Chico, que é meio escondidinho. Não vi ninguém tomando banho lá, a maioria só dá uma paradinha para uma foto rápida. É bonito, mas não vi área para sentar e descansar.

Depois, vimos o segundo lago, que é o mais legal e lindo de todos, a Laguna Verde. Tem uma área para descansar, além de ser ótimo para banho, porque ali a água é super transparente, com uma cor incrível. A água estava fria, mas não insuportavelmente gelada.

Já o terceiro lago se chama Lago Toro, mas não é muito bonito e parece mais um pântano. Por isso, ficamos pouco tempo nele. A última atração que visitamos no parque foi o Salto Trufulco, uma cachoeira que vimos do alto, sem poço para banho.

Dentro do parque não há ninguém vendendo lanche ou sequer água. Ele fica a cerca de 35 Km de carro de Pucón. O parque é muito frequentado, então dá para meninas fazerem trilhas sozinhas sem problema.

Você pode contratar o passeio para lá, que custa 70 mil pesos (US$ 86 ou R$ 463) e dura 6 horas. Inclui transfer de e para o hotel.

Laguna Verde, no Parque Huerquehue. Foto: Marcelle Ribeiro

10 – Termas de Los Pozones

Há diversas termas em Pucón (na cidade ou redondezas). Elas são piscinas naturais de água aquecida naturalmente debaixo do solo, por conta da proximidade dos vários vulcões da região. Considere conhecer uma quando estiver decidindo o que fazer em Pucón.

Nós escolhermos uma bem rústica, a Termas de los Pozones, a 45 min de Pucón (35 Km). Por que mais rústica? Porque há algumas termas próximas de Pucón que mais parecem piscinas normais, com azulejo e tudo.

Há várias piscinas em Los Pozones. Porém, eles recomendam que você fique no máximo 15 minutos em cada uma por vez e que vá mudando de piscina em piscina, para ir se acostumando com a temperatura.

Como o calor da água pode alterar a pressão do seu corpo, recomenda-se que você sempre entre na piscina com mais alguém. E evite ficar com a cabeça debaixo d’água muito tempo. Ao lado das piscinas há escaninhos para deixar suas roupas, mas não tem chave. Também só vi um banheiro. No entanto, tem várias cabines onde você pode trocar de roupa.

Não tem lanchonete ou nenhum lugar para comprar uma água ou um lanche por lá. Eles até deixam que você leve, desde que você não coma ou beba dentro da piscina. A entrada nas Termas de Los Pozones custa 8 mil pesos (R$ 44,23 ou US$ 13,24) das 11h às 20h ou 10 mil pesos (R$ 55,29 ou US$ 16,55) das 20h à meia-noite. Preços de Abril de 2023.

Existem várias regras para entrar nas Termas Los Pozones. Foto: Marcelle Ribeiro

11 – Termas Geometricas

As termas mais famosas de Pucón são as Termas Geométricas, pela sua beleza. É que as plataformas e corrimões vermelhos dão um charme especial.

Porém, elas ficam a 82 Km da cidade. Na baixa estação, leva-se 1h50 de carro para chegar lá (mais o mesmo tanto para voltar, naturalmente). Só que no verão, época em que nós fomos, leva-se mais tempo ainda, por conta do engarrafamento para sair de Pucón e chegar na cidade. Por isso, decidimos não ir lá nesta viagem, pois levaríamos quase 1 dia inteiro só para visitá-la.

O valor apenas da entrada varia entre 32 mil e 38 mil pesos (US$ 40 a US$ 47 ou R$ 200 a R$ 237/Abril 2023). Contudo, você pode conhecer o lugar de forma prática com um passeio para as Termas Geométricas que também passa pelo Parque Nacional Vilarrica. Ele dura 6 horas e inclui transfer de ida e volta ao hotel, guia e ingressos, tudo por 75 mil pesos (US$ 93 ou R$ 500/Abril de 2023).

12 – Rafting

Pucón tem várias agências que oferecem passeios de rafting, de nível fácil ou médio, para pessoas de todas as idades, tanto no verão quanto no inverno. A aventura é praticada bem pertinho, a cerca de 30 minutos da cidade, no rio Trancura.

Mesmo no verão, a água é gelada, e, por isso, todo mundo que faz o rafting recebe roupa completa de neoprene, além de capacete e colete salva-vidas (tudo incluído no valor).

Na expectativa para o rafting no rio Trancura. Foto: Ticianne Ribeiro

Existem 2 tipos de rafting no rio Trancura: baixo ou alto. O rafting baixo é feito na parte mais baixa do rio, e as corredeiras enfrentadas são do nível de dificuldade 2 e 3.  Eu acabei optando por fazer esse e foi uma delícia. As corredeiras de nível 2 não têm muita graça, mas as de nível 3 são bacanas, têm emoção na dose certa.

Já no rafting alto, as corredeiras enfrentadas são de nível 3 e 4, ou seja, um pouco mais perigosas. Se você gosta de aventura, não deixe o rafting de fora ao decidir o que fazer em Pucón.

Assim que a gente chega no rio, nossos instrutores nos ensinam os procedimentos básicos e cada bote sai com 2 instrutores. Todo mundo rema! Achei tudo super organizado e profissional. O passeio durou cerca de 4h no total. As agências de lá costumam oferecer o rafting pelo menos 2 vezes por dia. Você pode comprar o passeio que inclui o transfer ida e volta do hotel, guia, equipamento e fotos por 60 mil pesos (US$ 73 ou R$ 395, Abril/23).

13 – Huilo Huilo

Huilo Huilo é uma bela sugestão de passeio bate-volta a partir da cidade de Pucón, pois fica a 130 Km de distância. Nós fizemos um tour de carro para lá e vimos lagos lindos, vulcões, cachoeiras e animais. Paramos em dois mirantes no caminho, um no Lago Calafquén (cidade de Lican Ray) e um no lago Panguipulli, onde pudemos ver mais um vulcão, o de Choshuenco. Também passamos pela igrejinha San Sebastian.

A reserva possui vária atrações, como cavalgadas, passeios de lancha, de bicicleta, rappel em cachoeira, pesca, trilhas, caiaque e rafting. Nós fizemos a trilha do Salto Huilo Huilo, com uma cachoeira de 40 metros de altura. Conhecemos também as fazendas de javalis e de veados e o Museu do Vulcões, que ficam na mesma área. Para saber mais, leia o post sobre o nosso passeio para a reserva Huilo Huilo.

Você pode contratar também um passeio a Huilo Huilo com saída do seu hotel,  ingressos e guia. Ele passa pelos 3 lagos principais, os rios, cascatas e animais da reserva e um museu. Tudo isso por 75 mil pesos (US$ 94 ou R$ 492/ Abril 2023).

Salto Huilo Huilo. Foto: Marcelle Ribeiro.

O que fazer em Pucón no inverno?

Há estações de esqui em Pucón, onde você pode esquiar, fazer snowboard e outras atividades relacionadas à neve.

O que fazer em Pucón com chuva?

Não tem tanto o que fazer em Pucón com chuva, porque muitas atrações são ao ar livre. Visite os restaurantes deliciosos da cidade. Além disso, há algumas termas de Pucón que são cobertas, mas elas lembram mais piscinas normais mesmo, só que bem aquecidas.

Quantos dias ficar em Pucón

Tem muito o que fazer em Pucón. Por isso, recomendo que você fique por 4 a 5 dias inteiros para conhecer as atrações da cidade e também de regiões próximas e ter um gostinho de um pouco de tudo. Eu passei 3 dias e meio e teve lugares onde só dei uma olhada rápida, como nas praias. Além disso, não deu tempo de ir nas Termas Geométricas.

Roteiro

Abaixo segue o meu roteiro de viagem, para quem busca dicas de o que fazer em Pucón no verão.

• 1º dia – Pegamos um ônibus de Puerto Varas para Pucón. Chegamos às 15h30 e fomos direto conhecer as cachoeiras La China e El León, pertinho de Pucón.
• 2º dia – Bate-volta de dia inteiro para a Reserva Biológica de Huilo Huilo, a 130 Km de Pucón, com paradas em várias cidades e lagos no caminho Neste dia ainda fomos ver o sol cair na base do vulcão Villarica.
• 3º dia – Dia de passeios perto de Pucón. Demos uma passada rápida para ver a praia do lago Caburga e depois fomos ao Parque Nacional Huerquehue, onde passamos 7h fazendo trilha por mirantes e 3 lagoas. No fim da tarde, fomos relaxar nas piscinas rústicas de água naturalmente aquecidas Los Pozones.
• 4º dia – Caminhada de 1h pelo pequeno centrinho de Pucón. Fotos com o vulcão ao fundo e com estátuas de índios Mapuche na Plaza de Armas. Depois, rafting pelo Rio Trancura pela manhã. Por fim. pegamos o ônibus das 16h15 de Pucón de volta para Puerto Varas.

Passeio de caiaque em Huilo Huilo. Foto: Marcele Ribeiro

Onde ficar em Pucón

Agora que você já sabe o que fazer em Pucón, preciso falar sobre onde ficar lá. O centro tem muitos hotéis, lojas, restaurantes e agências e algumas poucas atrações. Eu me hospedei lá e gostei. Mas se você prefere ficar mais no meio da natureza, pode ficar em um hotel nas proximidades do lago Villarica.

Aqui vão algumas sugestões de hotéis em Pucón:

• French Andes Apart Hostel
• Hotel Newen B&B
• Hotel Cumbres del Sur
• Lounge Brasil Hosteria Boutique
• Hotel Vientos del Sur
• Loft Pucón
• La Nuez BnB
• Aldea Naukana Pousada Boutique
• Cocurantu Hotel Boutique

Confira todas as nossas dicas no post Onde ficar em Pucón.

Meu hotel em Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro

Onde comer em Pucón

Na sua viagem para Pucón, não deixe de provar a comida da região, que é bem variada.

Sabores de Chile

Comemos truta com purê de batata, salmão assado com champignon, saladona verde e sopaipilla (uma espécie de pão frito). Tudo muito bom. O atendimento foi ótimo. Além disso, o restaurante tem vários tipos de comida chilenas. O restaurante fica no centro da cidade.

Restaurante Sabores de Chile. Foto: Marcelle Ribeiro

Amankay

Localizado a 15km de Pucón, o Amankay é uma boa dica para o dia em que você for a Ojos de Caburga, Termas de Los Pozones ou Parque Nacional Huerqueue. Fica na estrada de Pucín para Caburga, no km 15. Eles têm salada orgânica e produtos bem naturais, feitos lá mesmo.

Comemos uma salada maravilhosa com quiche vegetariano (queijos, palmitos, nozes, milho). E ainda provamos uma pizza de queijo com milho bem boa. Os sucos de lá também são famosos, assim como os pães, produzidos por ali mesmo. O ambiente é bem gostoso, com mesas na varanda.

Restaurante Amankai, em Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro

El Castillo Campo Base

Em formato de castelinho rústico, esse restaurante fica bem perto da base do vulcão Villarica, a 10 Km do centrinho da cidade, na estrada Caminho ao Vulcão, km 8. Um dos chefs é guia de montanha! Além disso, o El Castillo Campo Base tem mesinhas na varanda e dentro bem bonitas. Tem um clima romântico delicioso.

Comemos estrogonofe de veado com arroz com nozes, pizza a lenha, com pepperoni, azeitona e pesto, além de brownie. Tudo delicioso.

Restaurante El Castillo Campo Base. Foto: Marcelle Ribeiro

Como chegar a Pucón

Pucón não tem aeroporto. Portanto, você precisará desembarcar em uma cidade próxima e pegar um transfer ou carro até la. O aeroporto mais próximo é o da cidade de Temuco, que fica a 115 Km. Além disso, o aeroporto de Puerto Montt fica a 338 Km da cidade.

Praça em La Poza, no centro de Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro

Como ir para Pucón desde Santiago

Santiago está a 10 horas de estrada de Pucón. Dessa forma, o ideal é que você pegue um voo para o aeroporto de Temuco e de lá siga para a cidade. Contudo, há ônibus de Santiago para Pucón, caso você não queira/possa ir de avião.

Como ir a Pucón desde Puerto Varas

Uma das opções é alugar um carro para fazer o trajeto. As estradas são excelentes. E mesmo na alta estação, não peguei trânsito. Há muitos pedágios neste trecho. Ao que parece, um a cada 100 Km.

Você também pode ir de ônibus de Puerto Varas para Pucón. Só há uma empresa de ônibus que faz esse trajeto, a JAC, que pertence a um grupo chamado TurBus. Em fevereiro de 2018, havia três opções de horário Puerto Varas x Pucón. As viagem dura cerca de 5 horas.

Ônibus da JAC para Pucón. Foto: Marcelle Ribeiro

Quando viajamos, a cadeira do nosso ônibus era reclinável, com dois andares, banheiro e bagageiro. Porém, apesar de ser alto verão no Chile, o ônibus que pegamos não tinha ar-condicionado. E as janelas não abriam.

Apesar de o ônibus parar em umas 5 rodoviárias no caminho , em nenhuma dessas paradas dá tempo de sair do ônibus. Xixi só dentro do ônibus mesmo e, em 5h de viagem, o banheiro fica sujo.

Pucón ou Puerto Varas?

Se você gosta mais de aventura, trilha e cachoeira, Pucón é mais a sua cara. Não que Puerto Varas não seja lindo. Não é isso. É que em Puerto Varas o turismo é mais contemplativo, para ver montanhas, lagos e vulcões, mas com nenhuma atividade física e poucas oportunidades pra banho em lagos, por exemplo. Eu gostei das duas cidades, mas mais de Pucón, justamente porque curto aventura.

Além disso, fiquei com a impressão de que tem mais o que fazer em Pucón do que em Puerto Varas.

E você, tem mais dicas sobre o que fazer em Pucón? Escreva nos comentários!

*O Viciada em Viajar conheceu Pucón com o apoio do Serviço Nacional de Turismo do Chile.

Leia mais:

• Onde ficar em Pucón? Entenda as regiões e veja 10 dicas de hotéis
• Huilo Huilo: O que fazer, como chegar e onde ficar (Chile)
• Tudo que já escrevemos sobre Pucón
• Seguro Viagem Chile: O que você precisa saber
• Todos os posts sobre o Chile
• Nossos posts sobre Puerto Varas

Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.