O que fazer em Olinda (PE): roteiro de 1 dia a pé
Já estive em Olinda (PE) duas vezes. Na primeira vez, já adorei a cidade: suas ladeiras cheias de histórias, de ateliês, de lojinhas lindinhas com artesanato. Dá até para tirar belas fotos panorâmicas não só da cidade mas também da capital, que é coladinha. Isso mesmo, a distância entre Recife e Olinda é de apenas 7 km. Então, Olinda vale uma visita, com certeza! Por isso, vou contar aqui o que fazer em Olinda ao conhecer a cidade, ok?
Confira o índice do post abaixo:
O que fazer
City tour Recife e Olinda vale a pena?
Programação cultural
Onde ficar em Olinda
O que fazer em Olinda
Antes de mais nada, preciso desabafar: eu adoro igrejas bonitas, com rococó e dourado. E as cidades brasileiras estão cheias delas. Mas na minha segunda viagem a Olinda, em 2016, fiquei pensando em como nosso patrimônio de arquitetura religiosa está abandonado. Eu havia decidido voltar à cidade pois na primeira visita, anos antes, eu tinha feito apenas um city tour meio rápido no mesmo dia em que conheci o centro de Recife. Daí não tinha sido possível entrar em igrejas que eu queria conhecer.
Enfim, tudo isso pra dizer: vá a Olinda, vale a pena! Mas tente pesquisar antes para confirmar se as igrejas estão realmente abertas à visitação, pois muitas ficam com horário de funcionamento restrito por não terem condições de receberem turistas. E o mais importante: vá a Olinda sem altas expectativas, pois obras de restauração do patrimônio histórico se fazem urgentes!
Casas e construções coloridinhas
A arquitetura de Olinda é uma graça, cheia de construções coloridas. São muitas casinhas coloridonas e diferentes, se prepare para muitas fotos!
Ateliês e lojinhas
Conhecer ateliês e lojinhas de artesanato é imperdível quando você decidir o que fazer em Olinda. As peças regionais são lindas e valem um tempo no seu roteiro. Eu comprei uma rede lá e uso demais até hoje!
Basílica de São Bento
Em primeiro lugar, o Mosteiro e Basílica de São Bento deve ser priorizado quando você escolher o que fazer em Olinda, ok? Eu conheci o local e achei uma graça todo aquele dourado! A construção barroca teve sua construção concluída em 1599 pelos beneditinos.
Em 2001, o altar totalmente folheado a ouro — que tem imagens imagem de São Bento, São Gregório Magno e Santa Escolástica (irmã gêmea de São Bento) — foi restaurado pela Fundação Joaquim Nabuco. De tão lindo e artístico, no ano seguinte, o altar foi levado para o Museu Guggenheim de Nova York, onde ficou exposto.
Endereço: Rua de São Bento, S/N, Varadouro. Horário de funcionamento: diariamente, as 9h às 11h45 e das 14h às 17h.
Vista para o mar
De vários trechos das ladeiras da cidade se vê o mar, em mirantes ótimos pra fotografar. Então, bater perna pelas ruas históricas é um programa obrigatório quando o assunto é o que fazer em Olinda.
Igreja do Carmo
Uma dica: mesmo quando alguma igreja não está aberta à visitação, como aconteceu comigo com a Igreja do Carmo, muitas vezes a construção vale umas fotos, ainda mais quando está no alto de uma montanha.
A igreja, construída em 1580, e o convento de Nossa Senhora do Carmo são tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Endereço: Praça do Carmo, s/n, Centro. Horário de visitação: terça a sábado, das 9h às 17h.
Igreja da Sé/Salvador
Na minha segunda viagem, em 2016, eu fiquei preocupada com o abandono de algumas das atrações de Olinda, especialmente os prédios históricos. A Igreja da Sé/Salvador, por exemplo, estava num estado triste e olha que ela fica bem no meio do circuito turístico! A Catedral da Sé é, inclusive, tombada pela Unesco. Aliás, o mirante da Catedral do Santíssimo Salvador é um ótimo local para ver o pôr do sol. A vista é incrível!
Endereço: Alto da Sé, s/n, bairro do Carmo. Horário de funcionamento: diariamente, das 8h às 16h.
Convento de São Francisco
O Convento de São Francisco, que dizem ser um das maiores pontos turísticos em Olinda, também está bem detonado. Sim, o prédio é super antigo (de 1585!!), mas já fui a igrejas tão antigas quanto esta que estão melhor conservadas. A necessidade de restauração é tanta que só consegui tirar duas fotos bonitas do ponto turístico, de detalhes que ainda não tinham sido destruídos.
Endereço: R. de São Francisco, 280 – Carmo. Horário de funcionamento: diariamente, as 9h às 12h30 e das 14h às 17h.
City tour Recife e Olinda vale a pena?
Eu já fiz um city tour em Recife e Olinda num mesmo dia e te digo que não é uma opção interessante. Em primeiro lugar porque o tempo para a capital de Pernambuco é muito pequeno. Além disso, na cidade vizinha dá pra entrar em uma igreja só. Sem dúvida, as cidades merecem mais tempo.
O que fazer em Olinda em 1 dia
Um dia é o suficiente para visitar todos os pontos turísticos de Olinda que citei acima.
Atrações em Olinda hoje
Para programação cultural, recomendo que você pesquise nos maiores jornais de lá, o Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio.
Onde ficar em Olinda
Agora que você já sabe o que fazer em Olinda, vou dar algumas dicas de hotéis e pousadas por lá. Porém, só recomendo você ficar em Olinda se seu objetivo for curtir o carnaval animado da cidade. Fora dos dias de folia, acho melhor ficar em Recife (confira as dicas de onde ficar em Recife), pois é mais prático para conhecer outras cidades próximas. Além disso, a capital pernambucana tem mais atrações turísticas que Olinda.
Então, vamos às dicas para quem quer ficar em Olinda:
O Hotel 7 Colinas fica ao lado do Convento de São Francisco e tem piscina, bar e nota 9,1 no Booking (baseada em 777 avaliações). A diária para duas pessoas com café custa R$ 374.
A Pousada dos Quatro Cantos é outra ótima opção, com nota 9 (média de 470 comentários) e diárias a partir de R$ 272 em quarto duplo. Fica no centro histórico de Olinda e tem decoração com móveis de época.
O Hotel Costeiro tem nota 8,4 (com 903 avaliações) e diárias a partir de R$ 181 para duas pessoas. Além disso, tem piscina e vista panorâmica para o mar.
A Pousada Convento da Conceição (com nota 9,3 baseada em mais de 700 opiniões) fica perto do Centro Histórico e tem diária de R$ 125 para duas pessoas.
Por fim, o Hotel Pousada São Francisco tem restaurante, bar e piscina. O quarto duplo custa R$ 176. A nota no Booking é 7,9 (com mais de 570 avaliações).
O que fazer em Recife
Recife é uma cidade que merece pelo menos 2 dias de passeios, sem considerar passeios bate-volta para cidades vizinhas. Afinal, tem o centro histórico, praia, museus e outras atrações para serem visitadas. Quer saber os detalhes? Veja minhas dicas de sobre o que fazer em Recife.
Assista ao vídeo para ver dicas de Recife!
O que fazer em Porto de Galinhas
As praias lindas de Porto de Galinhas são imperdíveis. A água azul- esverdeada é um espetáculo, com temperatura quentinha. O roteiro por lá também deve incluir piscina natural, passeio de buggy e outros passeios bem legais. Enfim, é um destino lindo e você deve conhecê-lo, nem que seja um bate-volta partindo de Olinda ou Recife. Veja os detalhes no post sobre o que fazer em Porto de Galinhas.
Leia também: Quanto custa viajar para Porto de Galinhas em 2024? É caro?
O que fazer em Olinda – Conclusão
Em conclusão, há muito o que fazer em Olinda em um dia. Afinal, você conhecerá um centro histórico cheio de igrejas e deve bater perna pelas ladeiras com vista para uma paisagem linda. Além disso, terá a chance de conhecer ateliês e lojas de artesanato que são puro charme.
E você, tem mais dicas para um passeio em Olinda? Escreva nos comentários!
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Pois é, Marcelle. Eu vivo aqui nessa cidade e principalmente nesses tempos em que vivemos, as coisas têm sido preocupantes. Aliás, há muito tempo é assim. Essa mesmo do Carmo, é de 1580. E esteve quase pra cair nos anos 2000 (comecinho), Há relativamente pouco tempo foi restaurada e está com esse aspecto de nova…Mas há 3 que correm sério risco. Acho que se não tivessem paredes de 1 metro de espessura, como foram feitas há 200, 300 anos, já não tavam mais lá. Eu sou agnóstico, mas igreja é patrimônio histórico e cultural, foram centros de formação de vários lugares, não se pode negligenciar o valor dessas construções.
Ah! E essa casa verde rosa é uma escola de Samba, claro que não como as do Rio ou SP, mas há vários clubes e agremiações carnavalescas centenárias, como o Homem da Meia Noite, p/ explo e os maracatus. Realmente, se acabasse o jogo de empurra-empurra entre os órgãos como Iphan e governos, as coisas certamente andavam. Mas nós estamos cobrando ações e não vamos desistir.
Abração e bom feriado!
Leonardo, do blog “O Reverso do Mundo”. Colega seu na RBBV.
Valeu, Leonardo! Pois é, é triste ver nosso patrimônio histórico tão descuidado, né?
Um abraço,
Marcelle