Passei três dias em Havana e saí meio chocada e dividida. Se por um lado a capital de Cuba tem muitos prédios históricos bonitos, por outro, algumas coisas na cidade deixaram uma impressão ruim. Por isso, neste post eu vou falar sim sobre o que fazer em Havana, mas também vou ser muito sincera sobre os problemas da cidade que impactaram a minha visita.
Para você não achar que a impressão foi totalmente negativa, eu vou começar falando dos pontos turísticos em Havana e depois falo do que eu não gostei. Se preferir, clique no índice abaixo e vá direto ao assunto que mais te interessa.
Passeios durante o dia
Noite em Havana
Quantos dias ficar
O que eu não gostei
Conclusão
Museu da Revolução. Foto: Marcelle Ribeiro.
O que fazer em Havana durante o dia
As dicas sobre o que fazer em Havana estão separadas por região. Tem muita coisa pra conhecer a pé, mas, se você preferir, pode fazer um tour guiado de carro, panorâmico.
Havana Velha
Ao decidir o que fazer em Havana, não deixe de fora as atrações de Havana Velha, porque é nesta região que estão as praças e prédios históricos mais bonitos da cidade.
A melhor maneira de conhecer a área é fazendo um tour guiado a pé. Eu fiz um free tour, em que não havia cobrança prévia, mas em que se espera que você dê ao menos US$ 10 (R$ 57) de gorjeta ao final (por pessoa).
Achei o guia excelente, porque ele explicou sobre a cidade, mas também sobre a vida cotidiana dos cubanos (salários, educação, moradia e o regime de governo atual na ilha). Além disso, o meu passeio foi super bem avaliado por milhares de pessoas.
Meu tour passou em todos esses locais abaixo. Todos os prédios pareceram bem preservados. Porém, as ruas tinham problemas que explico mais adiante.
Parque Central
É uma praça linda, cheia de coqueiros. Nela, ficam uma estátua de José Martí , um dos heróis da independência cubana, e prédios históricos restaurados e bem conservados, como os hotéis Inglaterra e Telégrafo.
Parque Central. Foto: Marcelle Ribeiro.
No Parque Central ficam vários carros conversíveis estacionados. Os motoristas ficam ali esperando turistas.
Numa ponta da praça está o Gran Teatro de Havana Alicia Alonso, de 1838. A fachada dele é cheia de detalhes barrocos. O interior do teatro estava em manutenção, mas ainda assim era possível fazer uma visita guiada por algumas áreas. A entrada custava 600 pesos (US$ 25 ou R$ 142, em fev/25). A visita guiada acontece de 2ª a sábado de 10h às 16h.
Gran Teatro de Havana Alicia Alonso. Foto: Marcelle Ribeiro.
Ali perto fica o Edifício Bacardi, onde funcionou a sede da empresa de rum Bacardi. Ele tem uma fachada art déco linda.
Edifício Bacardi. Foto: Marcelle Ribeiro.
Outra atração pertinho do Parque Central é o bar Floridita, mas eu não achei que valeu a pena ir lá, como explico mais ao final do texto.
E também quase colada na praça fica o Capitólio.
Capitólio
Esse prédio neoclássico de 1929 é o mais lindo da cidade. Por isso, ao decidir o que fazer em Havana, não deixe de ir admirar a sua fachada toda branca, com imponente cúpula dourada. Lá funciona a sede do parlamento cubano. O edifício foi inspirado no Capitólio de Washington (EUA).
Pena que só é possível entrar em visitas guiadas, que acontecem de 4ª a sábado, às 10h, 11h e 14h. Elas duram entre 1h e 1h30. A entrada não é barata (não anotei o valor).
Capitólio de Havana. Foto: Marcelle Ribeiro.
Praça de Armas
É uma praça bem arborizada, com bancos pra sentar e prédios históricos. Ali perto fica a Calle Obispo (Rua Obispo), com muitas lojas. Mas eu me decepcionei com essa rua, como explico adiante.
Praça de Armas. Foto: Marcelle Ribeiro.
Praça Velha
É uma das praças mais bonitas que visitei. Ampla, com edifícios lindos e coloridos. Além disso, tem uma escultura enorme e super instagramável. Tem alguns restaurantes bonitinhos por ali.
Praça Velha. Foto: Marcelle Ribeiro.
Praça de São Francisco de Assis
Nesta praça ampla fica o antigo Convento de São Francisco de Assis e uma estátua do santo. Observe os corais usados na construção do prédio.
Praça São Francisco de Assis. Foto: Marcelle Ribeiro.
Praça Central
Não confunda a Praça Central com o Parque Central (sobre o qual já falamos aqui neste texto). Na Praça Central fica a bela Catedral de Havana, cuja fachada também foi feita com corais.
O templo é bonito e bem conservado, apesar de ser bem mais simples do que as catedrais de outros países latino-americanos que já visitei. No interior há um lustre lindo, um órgão pequeno e algumas imagens santas.
Catedral de Havana. Foto: Marcelle Ribeiro.
Perto da Praça Central fica o famoso boteco La Bodeguita del Medio, que eu não recomendo.
Ah! Na praça há muita gente pedindo esmola e abordando insistentemente os turistas.
Centro de Havana
Tem três pontos turísticos que ficam na “fronteira” entre o Centro de Havana e Havana Velha, que são o Capitólio, o Parque Central e o Gran Teatro de Havana Alicia Alonso. Mas como já falei sobre eles, não vou me repetir aqui, ok? Vamos às outras atrações desta região!
Museu da Revolução
Tente começar seu roteiro em Havana pelo Museu da Revolução. É que a visita guiada do lugar ajuda bastante a entender sobre a Revolução Cubana (mas leve em conta que a guia pode ser bastante favorável ao regime atual). Além disso, o prédio, que já foi o Palácio Presidencial de Cuba, tem uma fachada linda!
A parte interna dele estava em reforma, mas ainda assim consegui fazer um tour guiado (do próprio museu) em algumas salas já renovadas. É impressionante ver as marcas de tiros nas paredes, disparados numa tentativa de tirar o ditador Fulgêncio Batista do poder.
Além disso, vi salas onde presidentes cubanos já receberam autoridades de outros países. Também há um salão inspirado no Palácio de Versalhes, na França, com pinturas no teto, lustres enormes, vários quadros e detalhes em dourado.
Paguei 250 pesos (US$ 10 ou R$ 57, jan/2025) para entrar no museu.
Museu da Revolução. Foto: Marcelle Ribeiro.
Memorial Granma
O ingresso do Museu da Revolução também me deu direito a entrar no Memorial Granma, que fica na mesma área. Ali pude ver tanques, jipes e aviões de guerra usados na revolução cubana de 1959.
Memorial Granma. Foto: Marcelle Ribeiro.
Vedado
O bairro de Vedado é enorme e mais residencial. Há poucas atrações turísticas por aqui, mas vale a pena visitar. As ruas da região são bem mais largas e mais limpas que as de Havana Velha e do Centro de Havana. Se preferir, tem um tour guiado grátis especificamente em Vedado, a pé.
Plaza de la Revolución
Ao decidir o que fazer em Havana, não deixe de visitar este lugar. É que nele ficam prédios onde há imagens gigantes de dois heróis da Revolução Cubana: Ernesto Che Guevara e Camilo Cienfuegos.
A praça lembra mais um estacionamento, e os carros conversíveis que fazem passeios com turistas costumam parar nela pra fotos.
Imagem de Che Guevara. Foto: Marcelle Ribeiro.
Além disso, na praça fica o Monumento José Martí, a edificação mais alta da cidade, com 112 metros. Nele funciona um centro cultural em homenagem a Martí, um dos heróis da independência cubana. Não cheguei a entrar lá.
Monumento José Martí. Foto: Marcelle Ribeiro.
Universidade de Havana
É um prédio enorme, em estilo clássico, com colunas. Não entrei, apenas vi a fachada durante este tour guiado gratuito pelo Centro de Havana e por Vedado.
Hotel Nacional
Este hotel de 1930 é enorme, fica de frente para o mar e pode ser visitado mesmo por quem não se hospeda lá. Tem um jardim bonito, fontes, canhões, um bar e um café. Conheci o lugar durante este tour guiado gratuito pelo Centro de Havana e por Vedado.
Hotel Nacional. Foto: Marcelle Ribeiro.
Malecón
O Malecón é um calçadão na beira do mar, onde as pessoas vão pra caminhar ou apenas sentar na mureta e aproveitar a vista. Contudo, a região tem faixa de areia e o mar é azul escuro (que nada lembra o “azul piscina” do Caribe) batendo nas pedras. Além disso, os prédios da orla são completamente deteriorados. Eu confesso que não achei nada demais.
O Malecón tem 8 km de extensão e pode ser acessado de bairros como Vedado e Centro.
Malecón de Havana. Foto: Marcelle Ribeiro.
Cristo de Havana
Quando eu estava decidindo o que fazer em Havana eu não tinha pensando em ir à estátua do Cristo que tem na cidade porque ela é bem menor do que a do Rio de Janeiro.
Cristo de Havana. Foto: Marcelle Ribeiro.
Porém, o motorista do carro conversível que nós contratamos acabou passando lá. E foi uma grata surpresa, porque a estátua é bonita. Mas o melhor é a vista de lá, para Havana Velha e o porto. No fim da tarde estava lindo! Não há cobrança de entrada.
Vista para Havana Velha e o porto. Foto: Marcelle Ribeiro.
Passeio de carro conversível
O passeio de carro conversível é algo praticamente obrigatório quando se pensa no que fazer em Havana. Os carros são lindos e bem conservados. Além disso, é uma oportunidade de conhecer lugares mais distantes da cidade. Nós contratamos com o nosso hotel. Custou US$ 70 (R$ 399) pelo carro (privativo) por 2h. Se você pensar que qualquer corrida de táxi de 5 minutos na cidade não sai por menos de US$ 10 (R$ 57), esse passeio não é caro.
O motorista não é um guia, mas fala os nomes das atrações. O nosso fez paradas pra fotos nos seguintes locais:
- Praça da Revolução
- Parque Almendares
- Prédios bem preservados de Havana Velha
- Cristo de Havana
Parque Almendares. Foto: Marcelle Ribeiro.
Além disso, passamos de carro (sem parar) por:
- Malecón
- Bairro de Vedado e Universidade de Havana
- Parque Ho Chi Minh
- Bairro de Nuevo Vedado
Passeio de carro em Havana. Foto: Maridão.
Outra dica é este tour fotográfico, num carro conversível mas com um fotógrafo fazendo imagens suas. Um amigo fez e gostou. Custa US$ 57 (R$ 325, fev/2025) por pessoa.
Passeio para Varadero
Não vai ter tempo de passar alguns dias em Varadero? Então faça um passeio de dia inteiro pra esse que é o destino de praia mais famoso do país, com mar azul-piscina, calmo e transparente. Vale a pena demais! O tour custa US$ 62 (R$ 385, fev/2025).
Mas, se você puder passar uns dias nesse paraíso do Caribe, veja minhas dicas sobre o que fazer em Varadero.
Praia de Varadero. Foto: Marcelle Ribeiro.
Atrações de Havana que não conheci
Não tive tempo de conhecer os lugares abaixo em Havana:
- Fusterlandia – é um conjunto de casas, muros e ruas de azulejos coloridos. Fica em Jaimanitas, um bairro carente da cidade.
- Playas del Este – Não há praias com faixa de areia na cidade. Os moradores, quando querem ir a uma praia perto de Havana, vão às Playas del Este, a 18 km de distância. Tem transporte público pra lá. Uma guia me disse que lá tem cadeiras e guarda-sóis pra alugar, mas é tudo beeem simples.
- Excursão ao Valle de Viñales – Neste passeio de dia inteiro você conhece campos de plantação de tabaco, vê uma bela vista para montanhas, almoça, visita a Gruta do Índio e passeia pelo povoado colonial de Viñales, que fica a 190 km de Havana (3h de carro, só de ida). Custa US$ 70 (R$ 430, fev/25).
O que fazer em Havana à noite
Tem muito o que fazer em Havana de noite, viu? Vamos às atrações:
Fortaleza de San Carlos de la Cabaña
É onde toda noite, sempre às 21h, acontece o famoso “canhonaço”: um tiro de canhão que é disparado após uma encenação teatral com pessoas vestidas como os soldados de antigamente. Chegue às 20h, para dar tempo de visitar a fortaleza em si, do século XVIII. Nela há alguns armas como uma catapulta e canhões, além de uma feirinha de artesanato.
É bobinho, mas entretém. Além disso, a vista noturna de Havana de lá é linda. A entrada custou 200 pesos (US$ 8 ou R$ 46, fev/2025).
Fortaleza de San Carlos de la Cabaña. Foto: Marcelle Ribeiro.
Legendarios del Guajirito
É uma casa de shows de salsa, rumba e bolero que todas as noites promove um espetáculo em homenagem à banda cubana Buena Vista Social Club, famosa na década de 1940. Um ou outro ex-integrante do grupo ainda se apresenta ali.
Eu fui já sabendo que era uma atração bem “turistona”, mas ainda assim me decepcionei. É que os artistas interagem demais com o público, tocando o ritmo de cada país dos turistas. E bom, eu fui pra lá pra ouvir música de Cuba, não da Alemanha ou do Brasil…kkkk
Eu não comprei o ingresso que inclui jantar (US$ 58 ou R$ 353, fev/2025). Paguei apenas por um ingresso que dá direito à entrada e 3 drinks (40 euros ou R$ 239, fev/2025). Ah, e não é um lugar pra ir dançar, ok? Todo mundo assiste sentadinho.
Legendarios del Guajirito. Foto: Marcelle Ribeiro.
Fábrica de Arte Cubano
Instalada num prédio antigo no bairro de Vedado, a Fábrica de Arte Cubano tem exibições temporárias de artistas cubanos, pequenos teatros, cinema, espaços interativos com música, além de comidas e drinks. Não fui porque eles estavam de recesso, mas pelo que eu li, o lugar lembra a Fábrica Bhering, no Rio de Janeiro. Pareceu bem interessante e eu, se fosse você, consideraria esse lugar ao decidir o que fazer em Havana.
A Fábrica de Arte Cubano funciona apenas alguns dias da semana. Recomenda-se chegar cedo, porque fica cheio.
Lugares pra dançar salsa
Um guia cubano me recomendou estes lugares para dançar ritmos da ilha:
- Casa de la Musica Habana
- Salon Rojo del Capri
- Sol de Cabaret Parisien (no Hotel Nacional)
Quantos dias ficar em Havana?
Fique 3 dias, porque é o suficiente pra conhecer as principais atrações. Contudo, se você só tiver 2 dias, também dá.
Mas o que fazer em Havana em 3 dias? Foi esse tempo que passei lá. Meu roteiro:
- 1º dia: Chegada às 12h. Memorial Granma + Museu da Revolução + Almoço + Bar Floridita + canhonaço na Fortaleza de San Carlos de la Cabaña
- 2º dia: Free tour por Havana + Almoço + Malecón + Show no Legendarios del Guajirito
- 3º dia: Free tour pelo Centro de Havana (não sei se gostei) + Almoço rápido + Passeio de carro conversível
- 4º dia: Catedral de Havana + Compra de charutos + Retorno ao Brasil (voo às 15h45)
Porém, preciso dizer que tenho sentimentos confusos sobre o free tour pelo Centro de Havana. Gostei muito das explicações da guia sobre a vida cotidiana e dificuldades do povo cubano. Contudo, o tour passa majoritariamente por lugares bem feios e precários da cidade.
O que eu não gostei em Havana
Eu gostei de vários dos pontos turísticos de Havana, especialmente dos prédios históricos de Havana Velha. Porém, as ruas deste bairro e do Centro de Havana tinham um odor forte de urina, fezes e esgoto quando eu fui. Era algo muito impactante.
Além disso, a maioria dos prédios residenciais de Havana Velha, Centro de Havana e de Vedado estão em péssimo estado de conservação. A ponto de um guia nos falar pra não andarmos debaixo das varandas, por causa do risco de elas caírem nas nossas cabeças.
Outra coisa que impactou nossa visita foi a grande quantidade de gente nos pedindo dinheiro nas ruas. Era de partir o coração.
Atrações que não valem a pena
Também quero falar de atrações que visitamos que não valem a pena:
La Bodeguita del Medio – É um botecão minúsculo e feioso perto da Catedral de Havana, famoso por seu mojito. Mas os nossos guias disseram que o drink de lá está longe de ser o melhor da cidade. Passei apenas na porta.
La Bodeguita del Medio. Foto: Marcelle Ribeiro.
La Floridita – É outro bar meio “pega turista”. Mas pelo menos este é grande, com mesas, mais agradável. Lá tem uma estátua do famoso escritor americano Ernest Hemingway, porque era no bar que ele tomava seus daiquiris. Porém, o drink à base de rum é caríssimo lá, pelo menos na comparação com outros restaurantes de Havana (US$ 7, ou R$ 40). Eu provei e achei sem graça. É comum que músicos cubanos se apresentem ali em troca de gorjeta.
Bar La Floridita. Foto: Maridão.
Bairro chinês – Em vários países do mundo há um “bairro chinês”, onde imigrantes chineses costumam morar. Em geral eles têm ruas com decoração que lembra a China, restaurantes e lojas com textos em chinês. Porém, o Bairro Chinês de Havana não é bem assim. Mais parece um bairro como outro qualquer e está super degradado.
Paseo del Prado – É um “calçadão” entre pistas de carro em Havana Velha, com muitos bancos pra descansar. Tem gente andando ou batendo papo dia e noite. Porém, está longe de ser um lugar bonito.
Calle Obispo – Esta rua só é bonita no trecho próximo à Plaza de Armas. A parte que tem lojas (perto do bar Floridita) é feiosa, com prédios bem deteriorados e cheiro ruim. Além disso, as lojas não vendem itens de maior interesse para os turistas (são produtos que interessam mais aos moradores).
Conclusão
Eu sabia que Cuba passava por muitas dificuldades econômicas nos últimos anos. Mesmo assim, decidi ir para lá, porque acho que uma das coisas mais legais de viajar é ver o mundo com os próprios olhos.
Apesar de ter essas ressalvas que citei acima, ainda achei que foi uma viagem que valeu a pena. Por isso, recomendo muito que você viaje para poder ter sua própria opinião sobre o que está acontecendo por lá.
Ficou com dúvidas sobre o que fazer em Havana? Escreva nos comentários!
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