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Como é o passeio para escalar o vulcão Batur (Bali)? Vale a pena?

Existem vários vulcões na Indonésia, inclusive alguns ativos (apesar de não estarem expelindo lava, ou seja, em erupção). E um dos melhores passeios que eu fiz em Bali foi um trekking para o Monte Batur, para escalar o vulcão que tem lá ao amanhecer. Foi simplesmente emocionante! E hoje em dia dá até pra chegar lá de num tour de carro 4×4, sem muito esforço! Por isso, neste post vou dar todas as dicas pra você conhecer o vulcão Batur!

Já adianto que para fazer o passeio não tem que ter um super preparo físico não! Eu estava bem sedentária quando fui e dei conta do recado. É uma trilha de dificuldade média, bem segura de ser feita.

Porém, é sempre bom lembrar que é fundamental ter um seguro viagem internacional, para o caso de algum imprevisto. Com a gente deu tudo certo, sem nenhum  tropeço!

Lá do alto do monte Batur, a mais de 1.700 metros de altura, a gente vê um belíssimo lago e outros vulcões próximos, como o Agung, que é ainda mais alto e que entrou em erupção em 2019. Vale o esforço, mesmo quando tem muita névoa ao amanhecer, como foi o caso do dia em que fomos.

Vulcão Agung, em Bali, visto do alto do Monte Batur. Foto: Marcelle Ribeiro.

Nascer do sol no Monte Batur, em Bali. Foto: Marcelle Ribeiro.

Como é o treeking ao Monte Batur?

Percorremos um total de 11 km, somando ida e volta. Como eu disse, é um trekking de dificuldade média.

O passeio a este vulcão na Indonésia começa de madrugada. Por volta das 2h da manhã a van da empresa que contratamos nos pegou no nosso hotel em Ubud, o Sens Hotel. Depois, seguimos num trajeto de cerca de 1h a 1h30 para o primeiro dos muitos “cafés da manhã” que tivemos naquele dia, no Lakeview Restaurant. Comemos bolo de banana, biscoitos, chá e café.

Em seguida, a van levou mais 30 minutos para nos levar até nossos guias. Eles deram uma lanterna para cada pessoa e ofereceram o aluguel de casacos corta-vento, caso alguém não tivesse trazido.

Aliás, isso é importante: leve uma roupa térmica para vestir por cima da sua camiseta e um casaco corta-vento para o trekking, porque o amanhecer no vulcão Batur é bem frio, cerca de 10 graus Celsius. Além disso, venta demais! Um cachecol e gorro também são importantes.

O importante é se vestir em camadas, porque em alguns momentos você vai suar e até sentir calor (na subida), mas depois vai ficar bem frio. Ah! A gente foi de tênis normal mesmo e deu tudo certo. Mas se você tiver uma botinha de trekking, melhor.

Levamos 2h para chegar lá em cima. O nosso grupo tinha dois guias, um na frente e outro atrás. Eles foram super cuidadosos e atenciosos. Nós acabamos sendo um dos últimos do grupo, porque estávamos cansados, mas isso não foi problema. Os guias nos deram momentos de pausa para respirar.

Como é caminhar no escuro no vulcão do Monte Batur?

Caminhar no escuro é menos difícil do que eu imaginava. A trilha é limpa, mas só de subida constante. As lanternas dão conta do recado. Os últimos metros são mais difíceis, porque a trilha é de areia meio escorregadiça, eé  chato apoiar o pé. Mas deu tudo certo.

Vista do vulcão Batur, em Bali. Foto: Maridão.

Chegamos quase às 6h no topo do Monte Batur e o dia estava começando a clarear. Pena que estava com muita névoa e o sol quase não aparecia. Numa cabana no topo comemos o nosso segundo café da manhã: sanduíche com banana, ovo cozido, café, água e bolo de banana. Estava bom.

Por volta das 7h o sol apareceu e tiramos fotos lá do alto. Em seguida, descemos a montanha. A descida é bem mais tranquila e rápida. No caminho de volta paramos para tirar fotos na cratera do vulcão Batur, com direito a fumacinha saindo e tudo! Incrível!

Fumacinha do vulcão Batur. Foto: Marcelle Ribeiro.

Cratera do vulcão Batur, em Bali. Foto: Maridão

Já eram umas 9h quando chegamos na van. Mais uns 30 minutos de estrada e fomos para o parque termal Toya Devasya, com piscina de água natural quente e uma vista deslumbrante do lago e das montanhas da região. Curtimos por 40 minutos aquela água deliciosa e relaxante, com direito a hidromassagem. Era tudo que as minhas perninhas precisavam para descansar!

Parque termal. Foto: Marcelle Ribeiro.

Em seguida, partimos para o último café da manhã do dia, novamente no Lakeview Restaurant, com vista para o lago e os vulcões. O buffet self-service tinha macarrão, arroz, banana frita, panqueca de banana, pão, geleia, mingau e outros pratos típicos.

O passeio acabou às 13h, e fomos deixados no nosso hotel em Ubud, o Sens Hotel.

Onde contratar o passeio a vulcões em Bali?

Fizemos este tour com a Bali Eco Cycling, uma empresa bem organizada de Bali, com bons profissionais. Recomendo. Na época, em 2018, pagamos US$ 47 por pessoa, incluindo as refeições. Esse é o valor com um pequeno desconto que ganhei.

Outra dica de passeio para este vulcão de Bali é um da Get Your Guide, super bem avaliado por dezenas de pessoas. Em 2025 ele está custando US$ 21 por pessoa.

E se você quiser ir ao Monte Batur de forma menos cansativa, pode contratar um passeio de carro 4×4 até lá. Ele custa a partir de US$ 21 (com café da manhã) e pode incluir transfer desde o hotel e parada em piscinas de águas termais por um valor adicional.

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Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.