Viagem a Singapura: quando ir, onde ficar e onde comer

Nas últimas férias que tivemos, viajamos para a Ásia e conhecemos 3 lugares muito diferentes um do outro: Emirados Árabes, Indonésia e Singapura. Vou falar um pouco agora sobre Singapura, uma cidade-estado considerada um importante centro financeiro e comercial do mundo e que tem atrações lindíssimas! Entre elas, árvores gigantes, parques, jardim zoológico, lago e prédios super diferentes.

Grande parte da história de Singapura está ligada ao comércio, já que a região se tornou um entreposto de várias partes do mundo. Com isso, tem uma cultura bastante diversa, mas muito influenciada pelos chineses, que formam mais da metade da população.

 

Singapura tem lugares lindos, como o Gardens by the Bay. Foto: Marcelle Ribeiro

Abaixo, estão as principais informações para você organizar a sua viagem. Em outros posts, passo mais detalhes sobre as atrações de lá.

 

Quando ir

Singapura fica bem na região da Linha do Equador. Por causa disso, espere temperaturas altas e chuva em boa parte do ano. É bastante comum ocorrerem aquelas pancadas de chuva forte em algum momento do dia. Nós, por exemplo, enfrentamos uma dessas logo durante a manhã de um dos nossos dias por lá. Mas a chuva não durou muito e o dia foi bem aproveitável.

A temperatura máxima fica na casa dos 30ºC ao longo de todo o ano e a mínima fica entre 23ºC e 24ºC. A umidade é alta e, com isso, você acaba suando bastante. Use roupas leves e tenha sempre uma garrafa de água à mão para evitar a desidratação.

As chuvas são distribuídas ao longo do ano, mas o período um pouco mais seco é entre abril e setembro. Você encontra mais informações sobre o clima de Singapura no Weather Channel.

O Jurong Bird Park é uma dica para os dias sem chuva. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde ficar

Quando escolhemos um hotel em Singapura, levamos em consideração a localização dele e os preços (altos!!) praticados por boa parte dos hotéis da cidade. Precisava ser perto de um metrô, em uma região central e que facilitasse os nossos passeios.

Escolhemos o Summer View, no bairro de Bencoolen porque tinha uma boa relação custo-benefício para Singapura, que não é um lugar exatamente barato, principalmente comparando com a Indonésia. Por duas diárias, pagamos 308 SGD (moeda local), o que equivalente a R$ 716 ou US$ 228.

O hotel não tinha café da manhã incluído neste valor, mas isso não foi um problema pra gente. Ele fica ao lado de um mercado e muito próximo de um shopping e de um centro comercial.

Quarto do Summer View é simples, mas confortável. Foto: Marcelle Ribeiro.

A localização era o ponto forte. O Summer View fica a 5 minutos da estação Bugis, que recebe duas linhas do metrô. Com isso, era fácil nos deslocarmos para as principais atrações. Dava também para andar até alguns dos lugares que pretendíamos conhecer.

O quarto era simples, mas tinha tudo que a gente precisava (incluindo um ar-condicionado geladinho). Além disso, era muito limpo. O banheiro também atendia a todas as nossas necessidades. Recomendo!

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O banheiro do quarto era limpo e tinha um bom chuveiro. Foto: Marcelle Ribeiro.

Onde comer em Singapura

Por causa da cultura diversa, é possível encontrar comida de qualquer lugar do mundo por lá, mas isso não quer dizer que seja barato.

Singapura tem uma economia forte e uma moeda valorizada, principalmente em relação ao nosso Real. E isso se reflete também na gastronomia de lá, recheada de restaurantes de chefs estrelados. Se você estiver no clima, pode aproveitar a viagem para se fartar em excelentes restaurantes. No nosso caso, a viagem era mais econômica e tivemos que controlar mais os gastos com alimentação.

Mas isso não impede que você possa comer bem por lá.

Além dos grandes restaurantes, os shoppings de Singapura têm uma área chamada de Food Court, uma grande praça de alimentação com várias opções de comida a preços bem mais convidativos.

No The Shoppes at Marina Bay Sands, um dos shoppings mais chiques por lá, a Food Court se chama Rasapura. Lá é possível encontrar pratos de toda a Ásia e até comida italiana. Para mim, foi um alívio poder comer uma massinha depois de tanta culinária asiática. E o melhor, o preço era bom. Além disso, essa Food Court funciona 24 horas por dia!

Macarrão com almôndegas no Rasapura era bom e barato. Foto: Marcelle Ribeiro.

Também fomos conhecer o Food Court do Wisma Atria, um shopping que fica na Orchard Road, uma rua que concentra diversos centros comerciais para todos os bolsos. Lá não tinha comida italiana, mas isso não impediu o maridão de comer um noodles com carne de porco, que ele disse que estava gostoso. Esse Food Court funciona todos os dias, das 10h às 22h.

Uma outra dica importante é conhecer o Clarke Quay, um shopping a céu aberto que reúne, literalmente, centenas de opções de restaurantes, bares e boates. São tantas opções que a visita pode ser tornar uma “dor de cabeça” para os indecisos. rsrsrsrs… É bacana ir lá especialmente à noite, pois é bem agradável, com bares e movimento de gente.

O Clarke Quay fica na beira do rio Singapura e tem uma importância histórica. Era lá que existiam os grandes armazéns no começo do desenvolvimento comercial da cidade-estado. O lugar acabou sendo abandonado para depois ser revitalizado com a criação do centro gastronômico, que funciona das 12h até a madrugada e atrai milhares de pessoas todos os dias.

Aproveitamos a nossa visita no Clarke Quay para jantar no Hutong, um restaurante de culinária chinesa. Foi a nossa refeição mais cara. Uma entrada, dois pratos, uma cerveja, um drinque e uma água custaram 88,85 SGD (US$ 65,80 ou R$ 206,82). O Hutong funciona todos os dias, das 12h à 01h.

Um dos pratos que comemos no Hutong: um noodle com frango. Foto: Marcelle Ribeiro.

Para encerrar as nossas dicas gastronômicas, segue uma opção para o café da manhã. É a padaria Barcook, que tem várias filiais espalhadas por Singapura. Uma delas bem pertinho do nosso hotel. Um detalhe: cada uma delas têm um horário de funcionamento diferente. Você pode conferir as principais informações neste link. Comemos dois pães e um suco de laranja e gastamos 7,50 SGD (US$ 5,55 ou R$ 17,45).

 

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Marcelle Ribeiro: Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.