Bali: passeio em cachoeira, lagos gêmeos e templo Ulun Danu Bratan

Conhecer Bali vai muito além das praias famosas, como Uluwatu e Padang Padang. A ilha tem opções para todo o tipo de turista e uma natureza de tirar o fôlego! Por isso, vou falar de um roteiro bem legal que fizemos enquanto estávamos hospedados em Ubud, na região central da ilha: a cachoeira Gitgit, os lagos gêmeos Tamblingan e Buyan e o templo Ulun Danu Bratan, um dos mais famosos da Indonésia. Todas essas atrações ficam bem ao norte de Bali.

Dica para ganhar tempo

Se você não quer se preocupar com descobrir o que dá para fazer em cada dia e prefere a praticidade de um passeio em grupo, nossa dica é olhar no site Get Your Guide, que tem várias opções de tours na Indonésia.

Para isso, antes de tudo, um lembrete fundamental: é impossível fazer esses passeios em um mesmo dia sem um carro. E eu recomendo que você alugue um já com o serviço de motorista, já que dirigir em Bali pode ser um pesadelo! Neste dia, contratamos o Roby (wayanrobyparwantoroby@yahoo.com), que atende muitos brasileiros em Bali. Ele fala inglês e até entende um pouco de português. A diária (de 10 horas) nos custou US$ 40 (já incluída a gasolina). O carro dele é confortável e tem ar-condicionado.

Mas, se mesmo assim você resolver alugar um carro, eu recomendo o site da Rentcars, em que você pode escolger várias locadoras e paga em reais, sem IOF e ainda pode parcelar.

Cachoeira Gitgit

A cachoeira Gitgit é uma das mais famosas de Bali e é uma delícia para mergulhar. A queda é de cerca de 40 metros e a água só não é mais clarinha por causa das pedras no fundo do rio.

Para chegar lá, é preciso ter paciência porque são cerca de 2h30 de carro saindo de Ubud, em estradas estreitas, mas vale a pena.

É cobrada uma taxa de entrada de 20 mil rúpias por pessoa (R$ 4,65 ou US$ 1,50) e você percorre uma pequena trilha, de 10 minutinhos e plana, que não é bonita, até chegar à cachoeira.

A cachoeira de Gitgit é uma das mais famosas de Bali. Foto: Marcelle Ribeiro

Ficamos lá por cerca de 40 minutos e dá pra aproveitar bastante. A água é gelada, mas nada insuportável. Se você quiser ficar mais tempo, não tem problema nenhum.

Pra mim, o maior problema de lá é a falta de estrutura para quem quer trocar de roupa ou ir ao banheiro. Como em grande parte da Indonésia, os banheiros oferecidos pela administração da cachoeira deixam bastante a desejar: são precários e sujos.

Lagos Tamblingan e Buyan

Saindo da cachoeira, andamos mais uns 40 minutos de carro até o mirante para os lagos Tamblingan e Buyan, chamados de lagos gêmeos. Os dois são cercados por uma vegetação incrível e, mesmo muito próximos, eles não se comunicam.

Outro detalhe interessante: os dois ficam a mais de 1200 metros de altitude.

O lago Tamblingan, um dos “gêmeos” de Bali. Foto: Marcelle Ribeiro

Demos sorte e encontramos o mirante quase vazio na hora que chegamos. Aproveitamos para tirar várias fotos com calma e até contamos com a ajuda do Roby em alguns momentos.

No mesmo local, alguns indonésios aproveitam para oferecer fotos com animais da fauna do país, como morcegos e cobras gigantes, mas não quisemos fazer isso porque ficamos com um pouco de medo.

O melhor de tudo é que a visita ao mirante é grátis!

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O lago Buyan é cercado por muita natureza. Foto: Marcelle Ribeiro

Templo Ulun Danu Bratan

Depois do mirante, paramos para almoçar já bem pertinho do Templo Ulun Danu Bratan.  O Roby nos levou ao restaurante Mentari, que é m buffet com os principais pratos da culinária indonésia: tem espetinho de frango, peixe, mie goreng e sobremesa. A comida não é espetacular, mas pode ser uma boa opção para um almoço rápido. O buffet para duas pessoas e dois refrigerantes custaram 262 mil rúpias (US$ 19,50 ou R$ 60,17). O Mentari fica na Jalan Raya Denpasar – Singaraja e abre todos os dias, das 11h às 16h

Logo depois, fomos visitar o incrível templo Ulun Danu Bratan, cheio de energia e que fica na beira do lago Bratan.

Chegamos lá no começo da tarde e o lugar estava cheio de turistas, mas também de praticantes do hinduísmo. Para esses, havia uma área reservada para que eles pudessem fazer suas orações com tranquilidade.

Para entrar no templo, é cobrada uma taxa de 50 mil rúpias por pessoa (R$ 11,70 ou US$ 3,80).

O templo, construído no século XVII, é lindíssimo, com estruturas montadas praticamente dentro das águas do lago Bratan.

Praticantes do Hindu rezando no Ulun Danu Bratan. Foto: Maridão

Uma parte do templo de Ulun Danu Bratan. Foto: Marcelle Ribeiro

Além disso, o templo possui um belo jardim e é possível caminhar com tranquilidade e tirar fotos, é claro.

Para encerrar esse dia, acabamos dando muita sorte. Quando estávamos quase indo embora, os fiéis que estavam rezando nas áreas internas do templo saíram todos em uma espécie de procissão, carregando símbolos hindus, faixas e oferendas aos deuses. Um espetáculo que nem a chuvinha fraca que caía poderia estragar. Pra quem gosta de conhecer a cultura dos lugares que visita, foi um prato cheio.

Os jardins do templo de Ulun Danu Bratan. Foto: Marcelle Ribeiro

A demonstração de fé dos hindus fechou a visita com chave de ouro. Foto: Maridão

Neste dia ainda teria dado tempo de visitar o templo de arroz Jatiluwih, que fica na região, mas como a chuva estava apertando, achamos melhor retornar direto para o nosso hotel, o SenS Hotel e Spa. Chegamos por volta das 16h30 em Ubud (nosso tour começou umas 10h).

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Marcelle Ribeiro: Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.

Veja os comentários. (2)

  • ola, achei suoer interessante, queria saber como voces fizeram pra reservar esse tour ou se foram com carro alugado, e se foi tour qual valor voces pagaram ?

    • Oi, Luiz,
      Contratamos um motorista particular e pagamos a ele uma diária de US$ 40 que já incluía o carro, gasolina e os serviços dele. O contato dele está no post.
      Abraço,