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Dinheiro na Tailândia: 12 erros que você deve evitar cometer

É muito importante ter atenção a alguns pontos quando o assunto é dinheiro na Tailândia. É um país muito diferente do Brasil, e lá muitas coisas funcionam de outra forma no que se refere a pagamentos e gastos. Por isso, é normal ter algumas dúvidas.

Eu já fui duas vezes para a Tailândia em anos diferentes (a última em 2024). Conheci 10 cidades por lá e, consequentemente, usei diversos métodos de pagamento. Portanto, neste post, vou te ajudar a entender sobre como lidar com dinheiro na Tailândia e como evitar erros.

12 Erros com dinheiro na Tailândia

1º erro: Não saber quanto vale R$ 1 na Tailândia

Primeiro preciso explicar qual a moeda da Tailândia. É o baht (pronuncia-se “bá”). A sigla dela é THB.

Seguem as cotações (do dia 13 de novembro de 2024):

• R$ 1 = 6 bahts
• US$ 1 = 34,76 bahts
• 1 euro = 36,94 bahts

Ou seja, a maneira mais prática de pensar é: sempre que você ler um preço em baht, divida mentalmente o valor por 6 para chegar ao valor aproximado em real.

Baht tailandês em papel. Foto: Peter Hellberg – Flickr.

2º erro: Não saber qual moeda levar para a Tailândia

Se for levar dinheiro em papel mesmo, leve dólares ou euros, para trocar lá.

Não leve reais do Brasil, porque é dificílimo encontrar uma casa de câmbio na Tailândia que aceite reais. Algumas casas de câmbio podem até exibir a cotação do real para o baht, mas, na prática, é raríssimo encontrar quem aceite reais lá. E mesmo se você encontrar, a cotação vai ser ruim.

3º erro: Achar que trocar dinheiro na Tailândia é difícil

Trocar dinheiro na Tailândia é fácil, porque há várias casas de câmbio no país, mesmo nas ilhas menores. Porém, muitas vezes essas casas de câmbio, na verdade, se parecem com cabines que ficam na calçada, com apenas um funcionário.

Ou seja, você fica meio exposto na rua, com todo mundo vendo que está trocando dinheiro. Isso é comum especialmente em cidades menores. Portanto, fique atento! Apesar de eu não achar a Tailândia violenta, é sempre bom ter cuidado, né?

Eu preferi trocar dinheiro em cabines/casas de câmbio mais bonitinhas e mais recuadas nas ruas. Não tive problemas.

As cabines/casas de câmbio ficam em lugares mais turísticos das cidades, em geral perto de restaurantes e hotéis. E, claro, em aeroportos e portos (ou perto deles). Além disso, em Bangkok, eu vi casas de câmbio em estações de metrô/trem.

Foi fácil sacar dinheiro na ilha de Koh Phangan. Foto: Marcelle Ribeiro.

4º erro: Querer levar bahts do Brasil

Uma pergunta que muitos turistas fazem é onde comprar a moeda tailandesa no Brasil. Mas aí vai uma dica de amiga: não compre bahts no Brasil! Em primeiro lugar, porque é super difícil encontrar uma casa de câmbio no Brasil que tenha bahts pra vender.

E, em segundo lugar, porque se você encontrar bahts aqui, a cotação vai ser ruim. Sim, vai ser melhor você trocar reais por dólares no Brasil e, chegando na Tailândia, trocar dólares por bahts.

5º erro: Achar que a Tailândia aceita outras moedas

Os tailandeses aceitam apenas a moeda oficial da Tailândia por lá, o baht. Ou seja, não tente pagar contas ou despesas em reais, dólares ou euros, porque muito provavelmente essas moedas não serão aceitas. Pelo menos, se você for pagar em papel moeda mesmo.

Eles aceitam cartões multimoedas, como o Wise, mas calma que eu já explico melhor sobre isso.

Leve dólares americanos para a Tailândia. Foto: Marcelle Ribeiro.

6º erro: Levar muito dinheiro para a Tailândia

Mas quanto levar para a Tailândia? Independentemente de quanto você estima gastar no país, eu não levaria muitos dólares ou euros em papel moeda. O país é seguro de maneira geral, mas, ainda assim, eu sempre evito carregar muitas notas comigo.

Eu levei a maior parte do meu dinheiro no cartão multimoedas Wise. Na verdade, eu ia transferindo dinheiro do meu banco no Brasil para a Wise aos poucos, à medida que ia precisando.

Além disso, levei também alguns dólares em dinheiro vivo como precaução (tipo 30% do valor que eu achei que gastaria na viagem), para o caso de ter algum problema no cartão Wise. Mas a Wise funcionou direitinho.

Eu também levei cartões de crédito desses normais para o caso de alguma emergência e até algum dinheiro no meu cartão da Nomad, que funciona como a Wise. Mas também não precisei usar.

Cartão Wise que uso nas minhas viagens. Foto: Marcelle Ribeiro.

7º erro: Achar que usar Wise na Tailândia vai ser sempre mais barato

Mas como usar Wise na Tailândia de forma inteligente?

Em grandes metrópoles, como em Bangkok e Phuket, a Wise e outros cartões são super bem aceitos e os comerciantes não cobram uma taxa “a mais” para receber em cartão. Ou seja, o valor da minha conta era o mesmo se eu pagasse em bahts com dinheiro vivo ou com cartão. 

Aliás, Wise lá é visto como um cartão comum, como qualquer outro.

Porém, em muitas ilhas (como Koh Samui, Koh Phangan e Koh Tao), os estabelecimentos cobravam uma taxa de 3% a 5% para pagamentos em cartões e isso mesmo para a Wise. Por isso, na prática, o que eu fiz foi usar a Wise para sacar bahts, que é a moeda tailandesa, em caixas eletrônicos. E daí eu pagava as minhas contas em dinheiro vivo mesmo, em baht.

Ou seja, se você quer saber se é melhor usar cartão ou dinheiro na Tailândia, te digo que, nas ilhas, vale mais a pena sacar bahts e pagar em dinheiro vivo do que pagar usando o cartão Wise diretamente mesmo.

Veja aqui como abrir a sua conta Wise sem custo.

Praia de Sairee, na ilha de Koh Tao. Foto: Marcelle Ribeiro.

8º erro: Não saber onde e como trocar dinheiro na Tailândia

Sacar dinheiro na Tailândia é fácil, porque até nas ilhas menores que eu visitei tinha caixa eletrônico. Basta perguntar por “ATM”, que é como se fala “caixa eletrônico” em inglês.

Da mesma forma que as casas de câmbio, os caixas eletrônicos ficam muitas vezes nas calçadas das ruas, meio expostos. Por isso, fique atento! Além disso, eles funcionam 24h por dia. Mas não há funcionários dos bancos por perto para ajudar.

9º erro: Sacar dinheiro na Tailândia sem pesquisar taxas

Eu pagava uma taxa para sacar baht, que variava de acordo com o caixa eletrônico. Procure caixas que cobrem uma taxa fixa, independentemente do valor que você vai sacar, ao invés de um percentual. Eu pagava uma taxa fixa de 220 bahts para sacar bahts em caixas eletrônicos, o que dá mais ou menos R$ 36 (cotação de 13 de novembro de 2024).

Além da taxa do próprio banco, você também pode ter que pagar uma taxa da Wise. A Wise dá direito a dois saques gratuitos por mês, de até R$ 1.400. Se passar disso, terá que pagar taxa para a Wise.

Em Phuket não se cobra taxa pra aceitar cartão. Foto: Marcelle Ribeiro.

10º erro: Não ter dinheiro em papel para pequenas compras

Comerciantes em mercados ou feirinhas de artesanato, barqueiros, motoristas de ônibus, tuktuk ou táxi e ambulantes em praias não costumam aceitar nenhum tipo de cartão, nem se você pagar uma taxa extra.

Lojas de conveniência (mesmo as grandes, tipo as da rede 7 Eleven) exigiam uma compra mínima para aceitar cartão (e isso mesmo em cidades grandes).

Por isso, tenha sempre alguns bahts na carteira.

11º erro: Não ter internet no celular

Você vai precisar ter internet no celular para fazer transações bancárias como Pix da sua conta do Brasil para a Wise ou mesmo para pesquisar onde tem um caixa eletrônico perto. Você pode até ficar contando com o Wi-fi do hotel ou do aeroporto, mas eu não acho isso muito esperto. Eu e o maridão usamos os chips internacionais abaixo na Tailândia. Ambos funcionaram muito bem:

• • Holafly: com meu cupom VICIADAEMVIAJAR, você tem 5% de desconto em qualquer plano do site.
  • O Meu Chip: com o cupom VICIADAEMVIAJAR, você tem 15% de desconto no site.

eSims facilitam a comunicação nas viagens. Foto: Walls.io – Unsplash.

12º erro: Não pesquisar quanto dinheiro levar para Tailândia

É extremamente importante que você pesquise bem quanto dinheiro deve levar antes de fazer qualquer viagem. Para a Tailândia não é diferente! Para saber todos os custos com hotel, alimentação, passeios e transporte, confira o post “Quanto custa viajar para a Tailândia”.

Ficou com alguma dúvida sobre como sacar dinheiro na Tailândia ou sobre câmbio em geral por lá? Escreva nos comentários!

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Publicado por Marcelle Ribeiro

Jornalista, baiana, mas há mais de 20 anos moradora do Rio de Janeiro. Nos seus 40 anos de vida, já viajou sozinha e acompanhada. Casada, tutora do cão mais fofo do mundo e viciada em pesquisar novos destinos.