Dicas sobre Machu Picchu: 11 erros que você não pode cometer

postado por Marcelle Ribeiro e publicado em 12/12/2024

Se você está planejando visitar Machu Picchu, no Peru, saiba que é preciso ter atenção a uma série de fatores para não cometer deslizes. Caso contrário, sua visita pode ser prejudicada (ou nem acontecer). Eu visitei o parque arqueológico em agosto de 2024 e vou dar várias dicas sobre Machu Picchu para você não cair em pegadinhas.

10 erros e dicas sobre Machu Picchu

1º erro: Não comprar o ingresso com antecedência

Uma das principais dicas sobre Machu Picchu é: garanta seu ingresso com antecedência de 2 ou 3 meses. Machu Picchu é a atração mais famosa do Peru (e uma das mais famosas do mundo!). E, além de ser um lugar super disputado, também existe um limite diário de pessoas que podem visitar o sítio arqueológico. Por isso, os tíquetes se esgotam rapidamente.

Eu recomendo que você compre seus ingressos pela internet, no site oficial da atração.

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Vista “clássica” de Machu Picchu. Foto: Guia.

2º erro: Não pesquisar bem sobre os circuitos em Machu Picchu

Na hora de comprar o seu bilhete, você vai ter que escolher qual “circuito” fazer nas ruínas. Existem vários. Eles se diferenciam pela distância, grau de dificuldade e pelos lugares que visitam.

Mas qual o melhor circuito de Machu Picchu? Eu preferi fazer o Circuito 2, porque dizem que é o mais completo para quem não quer fazer trilhas longas. Além disso, nele dá pra fazer aquela foto “clássica” das ruínas com montanhas (como a foto acima). Gostei bastante e não achei cansativo.

A minha visita durou cerca de 3h, sendo 2h caminhando nas ruínas e 1h parando para ouvir as explicações do guia. O valor do ingresso para o Circuito 2 foi de 152 soles (US$ 41 ou R$ 229) em agosto de 2024.

Ah, e quando você compra o ingresso, você tem que escolher o horário em que vai entrar nas ruínas.

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Machu Picchu é a atração mais famosa do Peru. Foto: Marcelle Ribeiro.

3º erro: Não contratar um guia

Recomendo fortemente que você contrate um guia para conhecer as ruínas de Machu Picchu. Quando eu viajei, não era obrigatório ter um para entrar nas ruínas. Porém, não faz sentido ir lá sem alguém para explicar o que você está vendo, a história e os significados das coisas.

Normalmente, há vários guias turísticos oferecendo seus serviços na fila do ônibus que levam para as ruínas. Foi assim que contratamos o nosso, que cobrou 400 soles (US$ 106 ou R$ 608) para um grupo de 4 pessoas. Eu estava com meu marido e na fila conhecemos um casal de espanhóis que topou rachar o valor conosco. Formar grupos assim, em cima da hora, é comum lá.

Mas, se você prefere já ter uma guia previamente agendado, dá pra reservar no Get Your Guide. Um guia bem avaliado, aliás, que fala espanhol ou inglês, que percorre com você o Circuito 2.  O preço é bem semelhante ao que eu paguei lá na em cima da hora, US$ 25 por pessoa.

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Conhecer as ruínas de Machu Picchu requer disposição. Foto: Marcelle Ribeiro.

4º erro: Não comprar o bilhete de trem com antecedência

Antes de falar sobre esse erro, eu preciso explicar como ir para Machu Picchu. Para conhecer as famosas ruínas, é preciso pegar um trem até a cidade de Machu Picchu Pueblo (que até pouco tempo atrás se chamava Aguas Calientes), cidade mais próxima da atração.

Em Machu Picchu Pueblo não há aeroporto. A cidade com aeroporto mais perto do ponto turístico é Cusco, que recebe voos de vários lugares do Peru.

E estando em Cusco ou em outras cidades do Vale Sagrado (como Ollantaytambo), você vai precisar pegar um trem para Machu Picchu Pueblo. No meu caso, peguei saindo de Ollantaytambo, no Vale Sagrado peruano.

Daí vem uma das mais importantes dicas sobre Machu Picchu: os bilhetes de trem se esgotam rapidamente e com muita antecedência.

Há duas empresas de trem que levam até Machu Picchu Pueblo: a Inca Rail e a Peru Rail.

Maridão e eu compramos nossa passagem de trem de Ollantaytambo para Machu Picchu Pueblo com 2 ou 3 meses de antecedência. Nós pagamos 65 soles (US$ 17 ou R$ 98) em cada passagem (para agosto de 2024). E para ir de Machu Picchu para Cusco é um pouco mais caro.

Para saber as diferenças entre as empresas, leia o post Inca Rail ou Peru Rail: Qual o melhor trem para Machu Picchu?

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Trem da Peru Rail. Foto: Marcelle Ribeiro.

5º erro: Não se informar sobre o ônibus para Machu Picchu

Não confunda! O trem leva até a cidade de Machu Picchu Pueblo, mas não até a entrada das ruínas de Machu Picchu, que ficam a 9 km da estação ferroviária. Você pode percorrer essa distância a pé ou de ônibus.

Porém, ir a pé é cansativo, porque é uma subida íngreme. Portanto, eu recomendo ir de ônibus.

Eu comprei a passagem de ônibus na noite anterior à minha visita às ruínas, mas acredito que dava para comprar no dia também. A viagem de ônibus dura cerca de 30 min, e os ônibus saem de hora em hora.

O meu ingresso para entrar em Machu Picchu estava para às 8h da manhã, e o ônibus que nos levou até as ruínas saiu às 7h. A passagem de ida e volta de ônibus custou US$ 24 (ou R$ 136) em agosto de 2024.

A fila para entrar no ônibus é bem organizada. Mas, ainda assim, uma das minhas dicas sobre Machu Picchu é: assim que chegar em Machu Picchu Pueblo, compre logo seu bilhete de ônibus e fique tranquilo.

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Fila do ônibus para as ruínas de Machu Picchu. Foto: Marcelle Ribeiro.

6º erro: Não reservar hotel com antecedência

Muita gente, assim como eu, opta por dormir uma noite em Machu Picchu Pueblo para visitar as ruínas no dia seguinte de manhã, descansado. Mas a cidade tem hotéis simples e bem disputados. Por isso, é essencial reservar o hotel com antecedência.

Porém, ao buscar hotéis em Machu Picchu Pueblo, mantenha expectativas moderadas, porque a rede hoteleira lá é bem mais simples. Além disso, a cidade é pequena, inclinada e centrada em torno da estação de trem. Não é exatamente bonita não, mas tem restaurantes agradáveis, algumas lojinhas de conveniência e feirinha de artesanato.

Quase todas as opções de hospedagem ficam no centro, mas é melhor evitar hotéis próximos à linha do trem devido ao barulho frequente, inclusive durante a madrugada.

Esses são alguns dos hotéis da cidade de Machu Picchu Pueblo que me pareceram bons:

Confira mais dicas no post “Onde ficar em Machu Picchu (Aguas Calientes)”

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O povoado de Machu Picchu Pueblo. Foto: Marcelle Ribeiro.

7º erro: Fazer um passeio saindo de Cusco sem saber que é cansativo

Tem muita gente que faz o passeio de dia inteiro saindo de Cusco para Machu Picchu, mas eu não recomendo muito, porque é bem cansativo. São 4h30 só para ir e o mesmo tempo para voltar. Por isso, uma das minhas dicas sobre Machu Picchu é: durma uma noite em Ollantaytambo (a 1h30 de trem) ou Machu Picchu Pueblo antes de conhecer as ruínas. Assim você chega lá descansado.

Mas, se você preferir ficar em Cusco, há um passeio bem avaliado que leva os turistas de Cusco para as ruínas de Machu Picchu. Ele custa US$ 355 (R$ 2.251), dura entre 14 e 18 horas e inclui transfer de ida e volta do hotel, passagem de ida e volta do trem, ônibus até as ruínas de Machu Picchu, guia turístico em português e ingresso do sítio arqueológico. O preço é de dezembro de 2024.

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Mesmo no inverno, peguei calor em Machu Picchu. Foto: Maridão.

8º erro: Ir sem seguro viagem

Ter um seguro viagem para o Peru é muito importante, porque ele te garante atendimento médico sem custo caso você passe mal por conta da altitude elevada da região. Outras coisas que podem fazer você se sentir mal são algum tempero ou comida diferente, picadas de mosquitos (comuns em Machu Picchu), acidentes ao caminhar nas ruínas… Dentre as principais dicas sobre Machu Picchu, garantir que você esteja tranquilo e protegido é uma das mais importantes.

Eu mesma tive que ir ao médico no Peru por conta do mal de altitude. Para mais informações sobre seguro saúde, confira o post “Seguro Viagem para o Peru: não compre sem ler isto!”

Seguro Viagem:
América do Sul
MTA 15 Am. Latina +Telemedicina Albert Einstein MTA 15 Am. Latina +Telemedicina Albert Einstein
Assistência médica USD 15.000
Bagagem extraviada USD 400 (SUPLEMENTAR)
*Valor referente a 7 dias de viagem.
ITA 20 Am. Latina +Telemedicina Albert Einstein ITA 20 Am. Latina +Telemedicina Albert Einstein
Assistência médica USD 20.000
Bagagem extraviada USD 1.250
*Valor referente a 7 dias de viagem.

9º erro: Não saber bem quanto tempo ficar em Machu Picchu

Um dia é suficiente para conhecer as áreas mais famosas do sítio arqueológico. Não faz sentido ficar mais tempo lá, a não ser que você queira conhecer inúmeras áreas das ruínas e fazer várias trilhas longas.

10º erro: Ir na época de chuva

Quando ir para Machu Picchu? A época mais chuvosa em Machu Picchu vai de dezembro a março. As estradas podem ficar interditadas, e as trilhas também. De maio a setembro, chove bem menos, mas julho e agosto são meses mais movimentados, pois é período de férias em outros países, como os europeus.

Entre as dicas sobre Machu Picchu, a escolha da época da viagem é fundamental. Eu fui no final de agosto e não achei tão cheio. Era inverno, mas usei camiseta de manga curta e calça leve, porque fez calor lá no parque arqueológico.

11º erro: Ir a Machu Picchu sem um “kit básico”

É fundamental montar um “kit básico” para que sua visita seja a mais tranquila e proveitosa possível. Dentre as dicas sobre Machu Picchu, a preparação é uma das mais importantes.

Não se esqueça de passar protetor solar, porque faz muito sol lá em cima, e ninguém quer ficar com a pele queimada após o passeio. Use uma camiseta leve, porque lá faz calor (mesmo no inverno), e leve um casaco corta-vento.

Também leve repelente, já que há muitos mosquitos por lá. Além disso, óculos escuros e boné são indispensáveis, porque você vai ficar horas e horas direto no sol. Ah, e não se esqueça de levar snacks e água, porque uma vez iniciado o circuito, não há mais pontos de venda.

Prefere ver as dicas sobre Machu Picchu em vídeo? Confira abaixo!

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